terça-feira, 13 de julho de 2010

:: Dois Candidatos às Terças

:: Veja como as coisas são - CIA, Mossad e MI6 procurando por este homem há 9 anos e todo este tempo ele estava escondido aqui em São Paulo bem debaixo das nossas barbas. Hm... quero dizer... das barbas de Bin Laden, candidato a Deputado Federal pelo PTN.



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:: Já essa candidata anda bem exposta. Normalmente, sem roupa. Segundo o perfil, a Mulher-Pêra (PTN) não tem nem mesmo Ensino Fundamental completo; apenas "Lê e Escreve". Ainda assim, sua ocupação como "atriz" já lhe valeu um Mercedez. Eh... como pode notar todos os seus dotes saltam aos olhos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Se a última vez que você foi a um restaurante alemão ainda existia o Muro de Berlim, não precisa mais fica nostálgico pelos tempos da Guerra Fria. Você pode ir a vários pontos de São Paulo, de preferência o Itaim Bibi, e sentar bem ali no Braungarten.



Claro que o Braugarten tem opções mais adaptadas a quem não curte pegar pesado mas, se puder, entregue-se ao clichê e peça logo o mix cujo nome não me lembro mas pode ser apelidado carinhosamente de Mix-Tudo-Ao-Mesmo-Tempo-Agora com todas as especialides em carne da casa - Frikadellen, Eisben, Salsichão, Mix de salsichas alemãs, Páprika Schinitzel e Sortidos.



Para beber (claro) as cervejas típicas, as caipirinhas, etc. Possui wi-fi para clientes. Um bom conselho é deixar para jantar ANTES de ir no Kinoplex do lado ou você pode acabar dormindo em plena sessaõ de Eclipse que sua namorada vai te arrastar... hm, pensando melhor... até que não é má idéia.
 

terça-feira, 6 de julho de 2010

:: Teoria de Conspiração

:: Há poucas semanas discutia-se a proposta dos EUA de poder derrubar toda a internet em caso de emergência - se você acha ligar pro Virtua um aborrecimento, imagine a central de atendimento do congresso americano...

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Segundo o jornalista Pedro Doria, em seu blog, o viviado em internet Barack Obama já anda pregando contra iPads, iPhones e quetais em seus recentes discursos.

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Agora foi a vez de Prince dizer que a "internet está morta". Yeah... se eu só acessasse o Orkut todo dia também acharia isso.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sei Preço de Tudo e Valor de Nada

:: Hoje eu li sobre o homem mais rico do mundo. Segundo o próprio, estabelece uma mesada de um pouco mais de 40 Mil Reais por mês - porque não gosta de ostentação. Usa o valor apenas para pequenas despesas pessoais. Eu entendo, o Veuve Clicquot no Emporium São Paulo já ultrapassou os $300,00. 10, 15 festinhas por mês e ele estaria falido. Por sorte, o oitavo mais rico, Eike Batista, mora no Rio de Janeiro onde o custo de vida é bem mais baixo. Ficaria preocupado se ele morasse em São Paulo.

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Um apartamento onde eu realmente bom em São Paulo está em torno de 700 Mil. Num bairro bacana, em torno de 400 Mil. Num ponto digno e perto de tudo, até 270 Mil paga. Com 40 Mil mensais, se eu me apertasse, acho que conseguiria quitar a dívida em... 1 ano.

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Use a calculadora do windows. Faça o cálculo de quanto dinheiro bruto fez na vida. Considere um mundo ideal sem descontos no holerite, despesas de aluguel, contas, carro, talvez filhos ou cinema no fim de semana. Depois de 15 anos de trabalho, aproximadamente 7 empresas CLT e um sem-número de freelances chego à quantia arrediondada de 110 Mil Reais. Ainda há tempo. Tenho mais 30 anos antes de me aposentar por velhice.

:: Um Lugar às Segundas

*fotos by Bistrô Pimenta

Você já leu sobre o L'Entrecote de Ma Tante (do Olivier Anquier) eu sei. Já sabe tudo sobre seu prato único - o corte nobre do filé servido com molho "secreto" e batatas fritas à vontade. Você talvez não sabe é que ele tem uma cópia, o L'Entrecote de Paris, ali também no Itaim.



A casa é espaçosa e bem localizada. Se você já pagou $47,00 no Ma Tante pela experiência bacana que é este tipo de gastronomia vai achar os $39,00 do De Paris ainda mais atrativos. Se você, como eu, mora no Itaim, levar 5 minutos a pé para jantar numa casa francesa é um tributo à preguiça quase irresistível. Mas no embate entre as duas casas, dentre mortos e feridos, salvam-se todos.



A carne do De Paris parece mais gostosa. Mas a do Ma Tante é um pouco mais bem servida. A salada do De Paris é boa, mas o Ma Tante humilha no molho e apresentação. Nas batatinhas, não há desafio - no Ma Tante, ela é mais gostosa e a frequência com que chega à mesa não se compara. Em compensação, o serviço do Ma Tante é um pouco ansioso, às vezes meio incômodo. As meninas do De Paris são discretas e bem treinadas.



Mas meu conselho? Só vá ao L'Entrecote de Paris se preço é um diferencial. Porque o ambiente do Ma Tante conta pontos na experiência e, no final das contas, uma certa má-fé do De Paris pode não compensar. Os 6,7 reais por pessoa que você economiza no De Paris eles recuperam no que eles chamam de couvert, que eles repõem e cobram sem te avisar que não faz parte do pacote.

Paguei assim mesmo, afinal, c'est la vie....

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Here's To You, Kid!

Eu não bebo. Ok, não fui inteiramente honesto - eu não bebo cerveja. Tenho baixa tolerânica a vinhos. Especialmente os melhores tipos. Fico meio zonzo e paro. Precisava de um drink para acompanhar os amigos. Ou, ao menos, para calar as mesmas perguntas de sempre sobre por que eu não bebo.

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Os martínis vieram primeiro, porque tinham tudo a ver. Uma vez me serviram com cereja - gostei. Passei a pedir duas ou três cerejas. As amigas sempre queriam roubar uma. Sempre. Acabei enjoando. E vamos ser sinceros: o cosmopolitan tornou a taça um bastião gay - e eu não tenho interesse em segurar nenhum bastião.

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Tentei um drink chamado Alexander. Não durou. O Manhattan era coisa de velho. Em homenagem a Hemingway tentei o Negroni e o Bellini. Confesso, teria ficado com o último se na época mais bares servissem. Acabei passando o tempo com a Caipirinha, só porque li a supostamente ficcional (mas divertida) origem em Xangô de Baker Street. E eu nem mesmo gosto de cachaça.

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Parei um dia num stand de Cuba na Feira da Nações e estavam vendendo Mojitos. Nunca mais consegui beber outra coisa. Tem sido meu coringa em quase toda situação. Mas isso foi no Rio de Janeiro onde uma bebida cítrica e gelada é obrigação nas quentes noites nos Arcos dos Teles.

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Mas estou em São Paulo agora. Tudo é diferente. Vejo Mad Men e noto que o personagem principal faz seu próprio Old-Fashioned. Parece drink de velho. Mas eu também não tenho mais vinte anos. Mesmo que pareça.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Em New York, na esquina da 3Av. com a 55th, existe um bar. Dizem que Frank Sinatra quando queria comer um bom sanduíche dava as caras por lá e que hoje Justin Timberlake é quem vai. Imagino qual artista bate ponto na filial do P.J. Clarke's em São Paulo.



Confesso, não provei o tal hamburguer pequeno de carne alta que tanto falam. Quis variar o brunch de domingo e apostei na dica da Ailin Aleixo do Gastrolândia, acordei cedo e fui a pé - 6, 7 quadras da meu apto. Mas vamos aos fatos: a comida é muito boa. Comecei agressivamente com típico breakfast novaiorquino que se vê em filmes - ovos, bacon, salsicha, queijo, blanquet. Com suco de laranja, melancia (nem curto), iced tea e água aromatizada (coisa de maricas) se findou a primeira rodada.



A segunda rodada incluiu omelete pequeno, pão, geléias de laranja, framboesa e morango. Ah, e batata roastie. As opções incluem alguns tipos de pães, presunto, chester, etc. Na rodada doce eu experimentei o brownie, o bolo de cenoura e, claro, as panquecas e waffles ao estilo desenho animado americano com calda de chocolate e xarope de mel. Com o telão instalado para os jogos da Copa, foi o jogo de futebol mais gostoso que já assisti. E eu detesto futebol.



Com a decoração bacana sendo uma cópia exata da matriz de NY o PJ Clarke's tem apenas dois defeitos . O primeiro é comum a todos os restaurantes do Jardim Europa ou Itaim - é caro como bater em mãe. Mas o brunch a R$30,00 por pessoa não foi uma facada tão grande - tá valendo. O segundo incômodo é mais grave: o staff é levemente rude, desde o atendimento telefônico despreparado até o final da experiência - não valeu os 10%.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

:: Um Gadget às Sextas

:: Se você não sabe o que quer ganhar de Natal este ano diga para sua namorada esquecer tentar te impressionar com um Blackberry ou sua mãe com manjados vale-presente da Lojas Americanas. Vá direto ao assunto e peça logo um Aston Martin DB5 clássico.



Este modelo de Aston Martin DB5 é o único e original usado por Sean Connery em um de seus mais memoráveis filmes como James Bond - "Thunderball". E excetuando metralhadoras dianteiras que realmente disparem, ele vem equipado com escudo traseiro à prova de balas, placas rotativas, mecanismo rastreador, spray trasieor de óleo, o famoso assento ejetor e teto que voa. Tudo funcionando e controlado pelo painel central.



O único inconveniente é que o automóvel - com Velocidade Máxima de 230km/h, indo de 0 a 100 em 7s - vai ser leiloado em Londres com valor inicial em torno de 5 milhões de libras. Ou seja, fãs de todo o globo devem fazer deste evento um novo recorde mundial. Se existe uma hora para você quebrar o seu cofre-porquinho, é essa.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

:: Uma Arma às Quartas

Se você mora em São Paulo terá problemas para se locomover em jogos do Brasil na Copa deixando você estressado. Talvez a solução contra as chatas vuvuzelas seja a Intratec TEC-DC9, ou como é conhecida na roda de samba, TEC-9.



A Intratec TEC-DC9 é semi-automática, pesa em torno de 1,5kg, utiliza mução de 9x19 Parabellum que você encontra em qualquer padaria ou mercearia de sua cidade, aceita alimentação de clipes com 10, 20, 32, 36 ou 50 salvas, ou seja, do tamanho da sua necessidade. Apesar de ser considerada apenas uma menor seu design é psicologicamente intimidador e barata.



Por este caráter e acessórios ela é tão fácil de usar que até uma criança pode usar. E como os Tiros em Columbine ('memba this?) provaram, crianças adoram usar. Idela para massacres estudantis, ataques de fúria no trânsito e controle populacional argentino durante jogos do Brasil.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Faz tempo que não tomo meu café na Tabapuã. Quase um ano ficou para trás desde a última vez que pisei em qualquer cafeteria da rua - não que existam muitas. Seja como for, nenhuma delas é melhor do que a saudosa Oz Café, da qual eu era vizinho. O que me fazia dar uma paradinha antes do trabalho, sempre que possível.



Localizada bem no comecinho, ali pertinho da Av. São Gabriel, a Oz Café Bistrô pertence ao mesmo grupelho do Santo Grão e (se não tema mesma ambientação) mantém o ar de isolamento do mundo lá fora qjue tanto gostamos nos cafés de São Paulo. Assim como no seu primo, também serve almoço mas o forte (e mais em conta) são mesmo os variados tipos de cafeína, os sanduíches e salgados bem diferentes daqueles do bar da esquina.



Se me perguntar, eu aconselharia o capuccino e um folheado de queijo e presunto se houver fome e para terminar uma torta ou aquele brownie que não tem erro. Apesar da suntuosidade, o Oz Café é mais para uma reunião de fim de expediente ou café pós-almoço do que "esquenta". Até porque abre apenas até 20h.



O wi-fi não tem senha mas só pega lá dentro - pelo menos não é o limitado Vex. Eu ainda só não descobri se Oz é referência a "O Mágico de Oz" ou "Osasco"... hm, i wonder what will be...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

:: Um Review Vez Em Quando

Tenho que admitir, não vi muitos de seus filmes mas eu gosto da câmera de Roman Polanski e gosto do jei como ele conta histórias. O único senão é que seus filmes seriam melhores alguns minutos mais curtos. De um modo geral eu gostei de "The Ghost Writer", seu mais recente e já premiado longa de suspense.

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A trama é simples. Um escritor britânico (Ewan McGregor) um pouco frustrado sobrevive de ghost-writer para subcelebridades até que oferecem a chance uma vida - as memórias de um ex-Primeiro-Ministro (Pierce Brosnan) que caiu em desgraça por suas atitudes duvidosas em relação a políticas anti-terroristas à margem da legalidade e que vive nos EUA enquanto prepara sua biografia. Com o aparente suicídio do predecessor, o Escritor tem que finalizar a obra. O elenco aind atem a Esposa (Olivia Willians), a Assistente (Kim Catrall) e a Figura Sinistra (Tom Wilkinson). Dentre outras participações famosas menos importantse para a trama.

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Polanski tem um cacoete que muitos devem odiar mas eu acho interessante: filmar cenas completamente banais mas que o expectador atenta para o caso de serem fundamentais para o caso. Quase nunca são. Ao mesmo tempo esse recurso faz com que você perceba nuances na vida dos personagens transmitidas pelas pessoas ao seu redor. Outro fator que me agrada é o que posso batizar de Curiosidade-Suicida-AutoImune de seus heróis. Não são exatamente pessoas virtuosas e até meio covardes mas o impulso de escarafunchar segredos é a força da engrenagens de suas ações. Eles se borram de medo das consequências mas simplesmente não podem evitar ir mais e mais fundo no mistério.

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Com a acusação de Crimes de Guerra pairando sobre a cabeça do Primeiro-Ministro, o enredo toma ares de espionagem internacional que o Escritor tenta desvendar mas que, sem surpresas, falha miseravelmente por não entender de verdade como isso funciona e entender o que o sistema é capaz de fazer para manter o sistema funcionando. Sua pressa em resolver os mistérios da casa o tornam imprudente e alvo fácil para os verdadeiros manipuladores de informação que só são revelados - óbvio - no bom final que pode até desagradar aos otimistas mas que, para mim, pareceu bem realista.

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Com essas poucas palavras sem spoiler, digo que "The Ghost Writer" vale a pena ser visto no cinema onde o som e o climão de suspense maximizam a experiência de intriga e traição em torno de um segredo contido nas páginas de um livro banal mas que pode - potencialmente - revelar um escândalo do qual EUA e Inglaterra talvez nunca se recuperem.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

:: Um Álbum às Quintas

O jazz é para poucos. É um ritmo estranho, caótico. Não é o que você normalmente sintoniza na sua rádio no trânsito ou lavando sua louça. Mas enquanto gente como Madeleine Peyroux nascer, ele nunca realmente morrerá - diferente do rock que teve morte cerebral mas o corpo é mantido vivo com a ajuda de aparelhos. Mas divaguei...



Neste álbum de 2004, que ouvi acidentalmente domingo e gostei, Madeleine Peyroux interpreta covers de Leonard Cohen (excelente faixa inicial "Dance Me To The End of Love"), Bessie Smith com sua "Baby, Don't Cry", Bob Dylan e outros.

Sua única faixa original é a ótima "Don't Wait Too Long", que prova seu talento também com compositora além de violonista. Se você precisa de qualquer incentivo para ouvir Madeleine uma só basta - sua voz lembra claramente Billie Holiday.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Não tem o que não gostar na rua Oscar Freire. Mas para mim, o melhor não está no fato de ser a mais badalada rua de SP. Não está na nata da sociedade paulistana que passa suas manhãs de sábado de lá pra cá no shopping a céu aberto. Para mim, o melhor motivo para andar até lá é o Santo Grão, minha cafeteria favorita.



No Santo Grão, casa especializada em todos os tipo de café, graças a seus donos exportadores do ramo, o clima é de bate papo informal mas com ares sóbrios ressaltados até pela sua arquitetura. Mesmo assim, tem aquele toque de pré ou pós balada irressitível ou (quase sempre no meu caso) o de um café da manhã ou ponto de encontro mais arrumadinho para meu chocolate quente com a namorada.



Mas atenção aos preços - almoçar ou jantar no Santo Grão não é uma opção para orçamentos modestos. A comida é ótima (tente o omelete) mas eu normalmente fico no capuccino, chocolate quente e, em alguns casos, o petit gateau. Pelo mesmo motivo, evite se aventurar nas opções exóticas se você se importa de pagar $6,00 numa micro-xícara de café.



Então, fique no básico e você terá uma deliciosa manhã (ou início de noite) no ponto mais tranquilo e bacana da Oscar para quando você quiser o melhor café da região e estiver enjoado da Starbucks - ah, o wi-fi é liberado para clientes com a senha "blendsantograo".

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Um Gadget às Sextas

:: Para sua primeira vez em New York, a agente independente que não gosta de pedir direções neste mundo moderno onde todo mundo tem seu GPS pode contar com mais um auxílio ao visitar a grande Maçã, o NYC Metro Cuff Bracelet.



O bracelete contém linhas, números e ruas ligadas ao sistema de metrô de New York em baixo relevo para que você possa se movimentar com segurança bastando apenas checar seu pulso, como se estivesse vendo as horas. Ótimo para não parecer turista - sabe como pode paracer o metrô de là noite, right? O metrô de NY na palma da sua mão. Hm, ok, não exatamente na palma.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Faltava outro bar mais arrumadinho na minha área. Ok, não que estejam em falta bares e restaurantes no Itaim mas o meio-termo perfeito entre barzinho e balada nem sempre se encontra perto. Agora, para concorrer com o São Bento e Vaca Véia, bem ali do outro lado do meu quarteirão, abriu um filial do Salve Jorge.


*Salve Jorge do Centro*

De ambiente extrovertido e atendimento excelente, o Salve Jorge tem preço acessível, boa comida e se você se chama Jorge pode receber até bons descontos dependendo do dia da semana. Eu conheci o bar no centro, bem alí na porta do antigo Banespa e desde então foi eleito minha casa favorita (até agora) para o encontro com amigos.


*Salve Jorge do Itaim*

Os que bebem (não é meu caso) dizem que a cerveja é ótima a preço digno. Já os que comem (o meu caso) recomendam a Picanha do Jorge, com arroz biro-biro e alho douradinho. Quando com a família e amigos, cada um pediu um prato diferente e ninguém saiu infeliz.


*Salve Jorge do Centro, foto do meu celular*

Mas o que eu ainda não consegui descobrir é se o caldinho de feijão sustenta a nota. De qualquer forma, reclamações - segundo as regras da casa - são com o patrono na porta; aquele segurando a espada ensanguentada.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Uma Arma às Quartas | 24 Horas Tributo

A AK-47, o M16, o SVD e a M60 , já descritas aqui, são realmente armas poderosas. Contudo, são mais adequadas para levar naqueles manjados e românticos pontos turísticos pelo mundo... Bagdah, Teerã, Adis-Abeba, Freetown, Pyongyang... diversão para ser curtida a dois ou em família.

Para o dia-a-dia do homem moderno, nada substituiu uma handgun para encontros inesperados e close combats. E, neste ponto, todo mundo tem sua preferência. Se você está pensando em adquirir uma boa companheira para todas as horas, recomendo a SIG P229... por vários motivos...



Primeiro, porque a SIG P229 é leve, compacta e usada por forças de segurança e contra-terrorismo em todo o mundo. Fácil de portar e disfarçar. Vem em modelos de calibre 9mm parabellum, .40S&W e .357SIG. Pesa em torno de 800g e aceita cartuchos de 10, 12 ou 13 rounds {depende do modelo}.

Segundo, porque possui capacidade para diversos recursos modernos {silenciadores, lanternas, mira laser} que podem ser facilmente adquiridos em lojas afora.



E terceiro, o ítem mais importante, é a arma de nosso contra-terrorista favorito, Mr. Jack Bauer. Sem ela, nosso estimado agente não duraria nem 24 horas solto nas ruas.



Se seu objetivo é um utilitário para o cotidiano ou rápidas fugidinhas de fim de semana no Rio de Janeiro, pode confiar que a SIG P299 é uma boa escolha para se ter ao lado. Além da namorada, é claro.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Previously On LOST

O lado bom de ver algo com baixa expectativa é que qualquer coisa bem-feita satisfaz. Assim foi o último episódio de Lost, "The End", onde finalmente descobrimos o destino final de (quase) todos os personagens e a verdadeira natureza dos Flash-Sideways, a realidade alternativa que era mostrada em suposta rota paralela.

Hoje, com a mente menos veloz, posso separar a análise do capítulo final por cada realidade. Até porque tecnicamente descobrimos que uma é real e a outra... bom, chegaremos lá...

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A Realidade
Aconteceu o que muitos fãs previam, Lost acabou sem dar resposta a várias perguntas bacanas e mistérios surgidos durante 6 anos de transmissão. De onde veio (mesmo) a Ilha? Se o cargo de guardião da Ilha é passado de mão em mão, quem foi o primeiro? E a porra da estátua de 4 dedos? Como Jacob ia e voltava da Ilha ao bel-prazer? Como assim a bomba atômica explodiu e eles não foram afetados? A lista de perguntas sem resposta não cabe num livro. E é melhor deixar assim mesmo. Vamos ficar apenas nos fatos.

A última aventura dos nossos Losties é derrotar a qualquer custo o UnLocke e preservar a ilha. Mas a maioria só quer mesmo é vingança. Jack, agora no posto de guardião, age como sempre no improviso acreditando ser seu destino dar um fim ao responsável pelas mortes de seus amigos e desgraças sem fim que tiveram que passar. Desmond com seu poder de absorção eletromagnética consegue desativar o poder da Ilha tornando UnLocke mortal novamente tempo suficiente para Jack confrontá-lo. Para mim, um dos maiores mistérios de Lost é o corpo velho de Locke consegue aguentar mais de 2 minutos na porrada com qualquer um, mas enfim... no final é um tiro nas costas de Kate que dá fim ao Homem-Fumaça. Enquanto isso, Lapidus e Seus Blucaps conseguem dar um jeito num avião sozinhos com cuspe e fita adesiva onde aguardam impacientemente pelo resto dos tripulantes - Sawyer. Kate e Claire.

Jack, Hurley e Ben Linus correm para a caverna onde Jack passa o bastão para Hurley e salvando Desmond, que estava desfalecido na caverna, se sacrifica para reativar a Ilha - sabendo que iria morrer de qualquer jeito pelo ferimento à faca durante o embate titânico com UnLocke. No fim, Hurley, Ben e Desmond ficam na Ilha enquanto Lapidus, Richard (agora mortal), Kate, Sawyer, Miles e Claire se mandam daquele lugar esquecido por Deus. Fim.

Algumas cenas da Realidade são muito boas mesmo que seu roteiro seja muito duvidoso com influência de filmes de ação já vistos por aí. Tem até pulo com soco de Jack, no maior estilo video game Street Fighter. Os fãs vão comentar ainda das cenas que relembram momentos prévios da série, inclusive a cena final da realidade, TOTALMENTE previsível, mas AINDA ASSIM sensacional, de Jack fechando o olho que permaneceu aberto desde a primeira cena da série. Morreu onde começou a viver. Pelo menos, para nós.

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Flash-Sideways
O grande redentor deste final de série foi a realidade alternativa conhecida como Flash-Sideways pelos fãs. Vimos os losties começando a entrecruzar neste mundo alternativo sem saber onde isso iria dar ou como os acontecimentos desta "realidade" iriam conflitar com o mundo real. E então Desmond (o "Constante") desperta e começa a bagunçar todo o meio de campo, mas com um plano e propósito. Um a um ele vai ajudando a despertar os losties necessários para dar cabo do que precisa ser feito mas... o que precisa ser feito?! O segredo é revelado aos 49 minutos do segundo tempo com Jack sendo o único a resistir aos despertar até que finalmente seu pai e catalisador de quase tudo que motivou seu sofrimento até então retorna e explica... ele está morto. Todos nesta linha de argumento estão. E ao invés de Flash-Sideways esta realidade está mais para Flash-Afterlife. Praticamente todo o cast original participa do encontro final, com Christian Sheppard ("Pastor Cristão") levando todos para seu próximo passo no além vida.

Muitos fãs não vão entender este delicado conceito, porque a idéia de "tempo não-linear" de um limbo (ou purgatório) não é tragável para todos. Já leio por aí gritos de "então eles estavam mortos desde sempre?" e coisas do tipo...

A resposta para isso está em pequenas dicas deixadas pelos persogens... começa quando Kate diz que sentiu muita saudade de Jack, implicando algum tempo decorrido desde seu último beijo. Passa pela despedida de Hurley e Ben, quando ele diz que Ben foi um excelente número 2, implicitamente dizendo que ambos tiveram uma vida protegendo a Ilha juntos e se encontraram no Flash-Afterlife agora. E, para os mais distraídos, o pai de Jack responde claramente quando este pergunta se estão todos mortos agora - "Em algum momento, todos morreram". Acontece que nunca saberemos como foi a vida dos que escaparam no avião, como Desmond saiu da Ilha e mesmo se UnLocke morreu de verdade. Em algum ponto do tempo, a linha da vida de cada um foi rompida e todos foram parar no Flash-Afterlife. O Flash-Afterlife não é "no futuro", existe fora do tempo.

Muitos podem se perguntar porque na partida para o próximo nível, os losties não esperaram por família ou amigos tradicionais, ficando somente com os colegas de aventuras. Por que isso? Outra resposta dada por Jacob como mamão-com-açúcar.

Eles os escolheu por serem como ele: solitários, sem ligações verdadeiras no mundo, mesmo os que tinham família, ela pouco representava em suas vidas. O único momento em que eles se sentiram parte de algo foi em volta dos companheiros de tragédias e vitórias... "Live Together Or Die Alone" se transformou em "Die Alone, Maybe, But Live On All Together"...

Um toque interessante foi que alguns losties não foram despertados, como Ana-Lucia (porque "não estava pronta ainda"), e Ben resolveu ficar mais um pouco - como que para pagar um pouquinho por tudo que fez na vida. Gosto de pensar que ele será um "Desmond", que já desperto ajudará aos outros a cruzar para o outro lado.

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Perguntas respondidas ou não, fica a certeza agora de que Lost nunca foi sobre a Ilha, o maior McGuffin de todos os tempos, e sim, sobre pessoas e seus questionamentos e relacionamentos. Com o último fechar de olhos de Jack ao lado do cão Vincent sorrindo para seus amigos partindo no Ajira, Lost se despede magistralmente deixando para trás fãs que não faziam idéia do vazio que esta série vai deixar para muitos. Até eu, que não levava fé no fechamento da história, fui surpreendido por um sentimento de perda. Um sentimento que, como diz minha mãe, reflete como a morte nos afeta: os que continuam vivendo são os que sofrem mais.

Confesso, eu não estava pronto.
Mas a gente nunca está...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Um Álbum às Quintas

:: Desde os 14 anos eu parei de usar chapéu. Não uso boné. Mas como já usei boinas pretas eu resolvi dar uma chance ao Jason Mraz, aquele cantor cujo sobrenome significa "congelado", e baixei seu álbum de 2008 - We Sing, We Dance, We Steal Things.



Posso afirmar, podia ser muito ruim e não é. Como não assisto novela ou escuto FM, conhecia de passagem "I'm Yours" e "Lucky" (dueto com Colbie Caillat) que não merecem a humlhação da superexposição nas rádios de pagode/axé/sertanejo/pop. Recomendo "Make It Mine", "Only Human". Alguém me diga se "The Dynamo Of Volition" não parece influenciado por Jamiroquai?!

Recomendo para quem gosta de som fácil mas, ao mesmo tempo, com aquele pé na sofisticação. Não é nada de sensacional (claro , o que esperar de um vegetariano plantador de abacate que usa chapéu o tempo todo?) mas ainda assim é melhor do que muita coisa nas trilhas sonoras internacionais da vida por aí.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um Lugar às Segundas

Tenho que confessar, você pode tirar o agente secreto do Rio de Janeiro mas não pode tirar o Rio de Janeiro do agente secreto. Sendo assim, nunca fui fã das pizzas de São Paulo com seu pequeno formato e massa fina. Até que encontrei O Pedaço da Pizza do Itaim Bibi.



Ali n'O Pedaço da Pizza é um pouco diferente das pizzarias que encontrei pelo caminho. Ambiente bacana, a não ser quando está cheio demais, e pizza gostosa com pedaços dignos com preços que variam de $3,80 a $6,00 mais ou menos. Uma variedade bacana tendo inclusive uma de minhas favoritas - tomate seco com rúcula. Na minha outra favorita, a muzzarella básica, o O Pedaço da Pizza não deixa a peteca cair.



O serviço é na contramão. Você senta, vai ao balcão, paga suas pizzas pedaço a pedaço, espera ser chamado e vai pegar. Molhos, condimentos, gelo e afins estão disponíveis no balcão para você se servir à vontade. Caso esteja com preguiça de ir até o Itaim, há também no Paraíso, Augusta e Jardins. Junto com o Pizza Hut, O Pedaço da Pizza ajuda a não ter saudade das pizzas daquela cidade onde colocamos ketchup em tudo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Uma Arma às Quartas

Nos momentos de lazer entre uma missão e outra, há operativos que preferem jogar boliche no shopping com os amigos e os que jogam dardos em pubs para se distrair. Já eu prefiro algo mais intimista, pessoal e potencialmente letal: as hira-shurikens.



As Shurikens, palavra que literalmente significa "Espada Escondida na Mão" são pequenos construtos feitos de certa variedade de formatos e materiais. A mais popular é a Hira-Shuriken, graças aos infindáveis filmes de ninjas da década de 80 e séries afins. Originária do Japão, a hira-shuriken não é especialmente mortal fora das mãos de um shinobi experiente - o que não sou - e seu uso prático visava distrair, ferir ou apenas acertar áreas expostas de uma armadura samurai, como olhos, face e pés. Outro uso interessante era como armadilhas, fincadas no chão para os inimigos incautos pisarem. A típica criatividade bélica do ser humano.



Arremessar uma hira-shuriken exige (muita) prática mas técnica ajuda. O método recomendado é lançar a "estrela ninja" em posição totalmente vertical minimizando efeitos aerodinâmicos que possam afetar sua trajetória. No início, não recomendo treinar dentro de casa sob o custo de uma parede perfurada toda vez que errar o alvo. Ou um gato morto acidentalmente.

Como uma shuriken pode ter formas variadas (estrela, dardo, hélice, etc) um outro fã desta elegante arma é um certo cavaleiro das trevas, morador de Gotham City. Já deve ter ouvido falar dele.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Um Lugar às Segundas

Você não precisa mais atravessar um campo minado em Khandahar, cheios e perigosos mercados de Bagdah ou falsificar passaportes para suspeitos paquistaneses para apreciar a um bom kebab. Em SP, ali mesmo no Itaim, existe a Kebaberia [Itaim].



Na Kebaberia, de decoração apropriada, você pode curtir versões pop de pratos árabes e sul-asiáticos no clima que quiser... seja intimista nos sofás e almofadas ao fundo do restaurante ou nas mesas externas para a galera conversar. Mas esqueça as kaftas, o arroz marroquino e o tabule por um momento e peça a especialidade da casa: o Kebab de Cordeiro. Por aproximadamente $21,50 você assassina a fome com um enrolado de carne macia e magra de mais de 20 centímetros de comprimento e largura considerável com dois molhos à escolha - eu geralmente peço tahine e pasta de alho.



Se você está enjoado das hamburguerias e temakerias por aí, a Kebaberia pode ser um toque diferente pro jantar com a namorada ou o point depois do cinema (o Kinoplex está ali pertinho). E com o wi-fi - cuja senha atual é "kebaberiaitaim"... de nada! - você ainda pode twittar seu próprio review.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um Álbum às Quintas

Dizem que muitas grandes descobertas são acidentais como o champagne ou a penicilina, sendo que um te ajuda antes de um encontro e a outra você pode precisar depois dele - nunca se sabe. Mas eu descobri acidentalmente um álbum para o durante, um EP de uma menina chamada Eliza Doolittle.



A cantora britânica (claro) de pop e folk mistura um pouco de jazz e blues e dessa pêra, uva, maçã e salada mista surge um pacote de canções que eu simplesmente não estou conseguindo parar de ouvir nos últimos 2 dias. No EP de mesmo nome que nem foi oficialmente lançado, comece por "Rollerblades" e depois toque "Skinny Genes". Na verdade, estas excelente trilhas te preparam para algo mais sofisticado como "Pack up", "Go Home" e minha favorita... "Missing".

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Eliza Doolittle - cujo nome pode ser familiar ( assistiu "My Fair Lady"? ) - tem potencial para estourar como Amy Winehouse um dia fez e, caso não seja uma bêbada incurável, pode até ser a melhor e mais refinada coisa que você vai ouvir este ano.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Uma Arma às Quartas

Se você é do tipo que adora os clássicos, assiste antigos filmes em drive-ins dirigindo seu mustang ou seu opala 4.2 a melhor arma para você não é uma pistola alemã cheia de para-que-isso ou tecnologia do século XXI. Sua melhor companheira é qualquer boa variante da clássica M1911[A1].



Desde 1911, assim como o pretiho básico, a M1911 tem sido a melhor amiga do operativo à moda antiga tendo servido nas duas grandes guerras, da Coréia e Vietnam, Golfo, Afeganistão, Iraque, etc. possuindo calibre .45ACP, semi-automática, clip de 7 disparos com velocidade 230 m/s.



A M1911 possui tantas variantes e nomes adotados diferentes que decorar todos seria inviável, mas saiba que até mesmo o Brasil produz um clone - Imbel M1911 - que aparece nas mãos de Zé Pequeno no filme Cidade de Deus. Aliás, qualquer filme com um bom tiroteio não dispensa a aparição de qualquer modelo desta pistola. Escolha qualquer um e ela estará lá nas mãos de alguém.



Como todos os clássicos, a M1911 nunca sai de moda e combina com todas as ocasiões, desde assistir o cair do sol em longos passeios românticos nas cavernas afegãs até aquela cerevja informal com os amigos em algum bunker iraquiano.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um Lugar (às vezes) às Segundas

Nem todo mundo pode viver a glamourosa vida de agente a serviço secreto de Sua Majestade em encontros excitantes em bistrôs franceses com figuras sombrias e sofisticadas. Se sua a passagem até a França não é coberta pelo governo e não combina com seu orçamento, aqui mesmo em São Paulo você pode apreciar um típica casa parisiense alí nos Jardins... o Paris 6.



Com decoração interna art nouveau, o seu nome deriva de um distrito de Paris conhecido pela boemia e gastronomia. Com cardápio clássico e moderno - e um dos poucos a disponibilizar seu menu com preços online - uma das maiores atrações é o café da manhã europeu com toque tupiniquim servido à vontade pelo valor de R$ 25,00 nos fins de semana.



Ideal para as manhãs modorrentas de domingo (as minhas normalmente são) o Paris ousadamente está aberto 24 horas por dia, com opções quase completas de jantar na madrugada e possui ainda wi-fi liberado à clientela.

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Da próxima vez que marcar com um informante da máfia corsa francesa ou apenas tiver vontade de impressionar a namorada, o Paris 6 - bem ali na Haddock Lobo - é certamente mais uma boa opção, senão a melhor.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pedofilia, Profetas e Rock'n Roll

:: Era uma vez um pastor americano chamado Jimmy Swaggart que afirmava que o rock'n'roll era a nova pornografia. Se você tem mais de 30 anos, lembra dele na TV bem cedinho. Andou sumido, talvez porque foi preso por solicitar serviços de prostitutas com dinheiro dos fiéis y otras cositas más.

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A sociedade é uma confluência mutável de idéias. Sexo entre/com jovens já foi chamado de aceitável, meninas eram "vendidas" cedo para casamentos arranjados para gerar filhos logo e em grande quatidade. E isso não foi na Idade das Trevas, foi ali bem na esquina do século XX, coisa pouca atrás. Acredito que a prática ainda seja comum em lugares mais remotos deste país, que dirá de outros menos civilizados.

Como alguns devem realizar, o período pubescente é descoberta contemporânea. Não existia o que se chama hoje de adolescência: ou se era homem ou menino; Moça ou mulher - nothing in between. Não tenho certeza mas acho que foi a Psicologia - a ciência - que trouxe para a sociedade o conceito de que o período entre 13 e 18 anos era uma coisa diferente, que nenhum rito de passagem tribal poderia mudar isso, que há u ser humano em formação ainda ali (profilers criminais são impedidos por lei nos EUA de diagnosticar adolescentes pois estes mostram sinais errôneos de sociopatia que não podem ser validados ou considerados).

Quando jovem, 18, 19, 20 anos era popularmente considerado "abuso de menores" qualquer menina abaixo de 14 anos. Daí para cima era fair game. Suponho que isso varie de comunidade a comunidade. O ponto central é o que a sociedade considera aceitável, moralmente duvidoso ou execrável. Algumas coisas correm nas duas vias ... a homossexualidade fez o caminho inverso durante os anos (execrável->dúbio->aceitável).

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Jimmy Swaggart era primo de Jerry Lee Lewis. Swaggart condenava Lewis por ter se apaixonado e casado com uma menina de 13, 14 anos. Lembram de Great Balls of Fire ("A Fera do Rock"), filme com Dennis Quaid e Winona Rider?

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O problema não está no sexo em si; ninguém realmente liga para dois adolescentes, de qualquer sexo, se comendo. Entre dois teens não traumatiza? Hm... me parece óbvio que a discussão, como sempre, nunca está no ato sexual, está na relação de poder.

Um adulto sabe lidar com questões internas de um modo que um(a) adolescente não sabe. Quando um adulto fode um(a) adolescente ele está numa vantagem psicológica que atinge o(a) jovem de um jeito que ela não tem como se defender, ou contra-atacar. Não é uma relação justa, não são as mesmas regras.

Pessoalmente, assumo que o embrião dos futuros transgressores está na eterna busca para recuperar o poder que lhes foi tirado reproduzindo de alguma forma similar o abuso sofrido. Ele faz aos outros o que fizeram com ele para se sentir no controle outra vez.

No mundo moderno, como ele é construído, essas relações não podem ser permitidas de forma alguma, tem que ser combatidas e banidas. Não pelo sexo em si, mas pelo choque dissociativo que sexo entre esses níveis diferentes de maturidade podem criar e macular pra sempre.

As vítimas podem desenvolver comportamento semelhante ao agressor, quando homens e, quando mulheres, uma sexualidade exarcebada com homens mais velhos - elas racionalizam que o sexo é um meio de dominação.

Se é algum conforto, ninguém sai inerte deste crime hoje em dia. O perpetrador vive com a sombra do medo de ser descoberto. no mundo de hoje, onde a subcelebridade é instantânea, o pedófilo treme de medo em pensar em se expôr - que criminoso sexual enviaria uma fita para o BBB sabendo que seu background vai sofrer escrutínio total? Seu nome não pode aparecer de jeito nenhum em lugar algum sob o risco de suas vítimas abrirem a boca para se vingar ou se promover. Não pode se destacar em nada que faz, não pode ser o número 1, não pode se tornar famoso ou conhecido, não pode ser polêmico.

E sobre a vítima, a personagem que realmente importa, resta-nos apenas torcer para que outras influências negativas como a criminalidade, a pobreza, o preconceito racial, etc não sejam adicionadas à sua realidade. O cocktail pode ser explosivo.

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Ao ouvir sobre a frase do Pastor Jimmy Swaggart, um canadense chamado Carl Newman nomeou sua banda de Indie Rock como The New Pornographers, banda com melodias como essa...



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Li recentemente que estudos comprovam que a pornografia diminui a incidência de crimes sexuais, aliviando traumas, fetiches e desejos malucos que os homens tem - protegendo, talvez, a sociedade de suas bizarras excêntricidades. Gosto de pensar que o rock'n'roll é uma pornografia também.

Se for verdade, desconfio que se alguns religiosos (ou não) ouvissem um pouco menos a palavra de seu Deus e prestassem mais atenção na música do demônio vez em quando, mais crianças seriam poupadas de uma vida para sempre incompleta.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um Gadget às Sextas

Se no Brasil você não pode se divertir combatendo jihadistas no deserto ou insurgentes chechenos que explodem metrôs russos com uma Kalashnikov, não desanime. Nos fins de semana de sol e piscina, você ainda pode impressionar os colegas com sua expertise em armas de fogo com a pistola d'água AK-47 Aqua Fire.



Ideal para encharcar vizinhas arrogantes e executar seus cabelos brincar no condomínio, a AK-47 Aqua Fire funciona com duas pilhas AA, tem capacidade de 4 tiros por segundo, alcande de 8 metros (o suficiente para inutilizar a churrasqueira do vizinho inimigo) e continua disparando por 60 segundos até ficar sem munição.



A relação custo/benefício é outra vantagem, com o preço de uma AK-47 no mercado negro a 25 dólares num camelô no oriente-médio, adquirir uma Aqua Fire por apenas 20 dólares é uma verdadeira economia dessas que só uma câmera TekPix poderia oferecer a você.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um Álbum (De Vez Em Quando) às Quartas

Aos 19 anos, Melody Gardot caiu de bicicleta.
Preocupado com a gravidade de seu traumatismo craniano, o médico sugeriu que ela exercitasse sua cognição compondo músicas enquanto estava na cama sem fazer absolutamente nada por semanas. O resultado foi um EP de sucesso, seguido de alguns LPs e - agora - com seu último trabalho a ciclista desatenta da Filadélfia cherga sólida ao álbum My One And Only Thrill.



Comece por Baby, I'm A Fool, veja o clip no YouTube, passe para If The Stars Were Mine... pule pra Our Love Is Easy... retorne e deixe o resto rolar. Para esses dias de chuva, quando ficar em casa a dois embaixo do cobertor não é má idéia (se você tiver o home theater adequado) eu recomendo. Não é todo dia que se vê uma cantora de jazz que recebe influência de Caetano Veloso... com bom resultado. E como nem todo mundo pode ter essa inspiração, aprenda a andar de bicicleta no trânsito, ok?

terça-feira, 6 de abril de 2010

Inteligência Militar = Contradição de Termos.



Se Lyndon Johnson, presidente dos Estados Unidos em 1966, soubesse a dor de cabeça que Freedom of Information Act, a emenda que permite acesso a qualquer informação controlada pelo governo, causaria nos governos atuais... teria pensado duas vezes.

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O vídeo acima, graças à emenda supracitada, foi finalmente liberada ontem e mostra o assassinato de uma equipe de reportagem da Reuters em Bagdah por uima patrulha americana num helicóptero Apache AH-64. Aparentemente, os intrépidos americanos confundiram as câmeras de vídeo de dois integrantes da equipe com fuzis AK-47 e pediram permissão para atirar pra matar, mesmo sem provocação direta.

Como o controle na base não indicava americanos na área, a resposta foi "ok, não tem gente nossa aí, ferro na boneca!" ... o artilheiro engatilhou sua M230 Chain Gun no grupo (que continha duas crianças) e... well, as imagens já falam por si mesmas.

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Moral da história... na próxima Copa do Mundo no Oriente Médio... mandem o Galvão Bueno ou Fausto Silva para cobrir ao vivo e não a Fátima Bernardes, por favor, sim? Gratos.

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Inspired by Pax.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Uma Arma às Quartas

No caos urbano que é a cidade de São Paulo há momentos que tudo que você quer é ter Um Dia de Fúria, sair do seu carro e atirar no primeiro transeunte que olhar torto para você. Para dias assim, pode ser que a companheira ideal seja a Military Armament Corporation Model 10, conhecida na roda de samba como MAC-10.



Primeiro porque é um clássico. Todo filme já feto com militares, traficantes e bandidos de segunda tem uma MAC-10 em alguma cena. Segundo, porque é uma submetralhadora pequena e relativamente leve e, terceiro, porque como a MAC-10 é legendária por sua imprecisão em continuado ritmo de salvas é provável que você acerte qualquer outra coisa menos o seu alvo até ela rapidamente sem munição. E você não quer realmente matar o atendente do McDonald's, quer?



Com calibre (mais comum) de .45ACP, que produz "poder de parada" de 94% ao atingir o alvo, capacidade de mais de 1.000 salvas por minuto, pente de 30 tiros e pesando em torno de 2kg, a MAC-10 obteve algum sucesso nas Forças Especiais estrangeiras com seu revolucionário supressor de som acoplável e portabilidade mas logo foi abandonada por tecnologia superior o que fez com que seu preço caísse vertiginosamente e subsequentemente facilmente adquirida por organizações criminosas diversas, tais como os estúdios da Warner, Fox e Universal em Hollywood.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Prevejo que, No Futuro, Teremos Todos Direito a Nossos 15 Minutos de Anonimato

:: Ela pergunta para mim se eu conheço alguém que queira participar de um programa que está produzindo. Aparentemente, será um modelo revolucionário. O nome não está definido, mas a receita é comprada e comprovada. Eu indico meu primo, afinal ele gosta de embrenhar em matagal e não sair de lá por dias a fio. Ela diz que tudo bem, vai considerar.

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Eu estou muito interessado na casquinha de siri. É a primeira vez que provo. Ainda não esto pronto para o vinho branco, sou menino para essas coisas. Uns dois ou três goles e começo a ficar tonto. Melhor ficar só na pepsi twist. Adoro o Baixo Gávea, aqui vejo de tudo e, querendo, não vejo nada. É como a Vila Madalena, só que (muito) menor. Tem uma produtora do meu lado falando do trabalho. Parece gente boa, trabalha naquele programa dominical da Globo. Ela olha pra mim e faz uma pergunta curiosa.

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"Não entendo a dificuldade em captar gente pra aparecer a TV", digo. Ela responde que as pessoas não parecem estar dispostas a passar 2 meses de suas vidas isoladas e ter seus pensamentos teledifusados. O brasileiro não parece tão exibicionista assim. Penso por um momento que realmente eu mesmo não iria parar tudo só pela fama. Ela volta a conversar com as amigas, que também estão ansiosas para palpitar sobre o tal programa e também saber as fofocas dos artistas que circulam nos bastidores. Pelo visto, o padrasto daquela celebridade anda comendo a menina mesmo.

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As coisas mudaram um pouco. O programa foi grande sucesso e deu início a uma corrente de outros, com níveis diferentes de audiência. O nome finalmente foi decidido - "No Limite". Gerou celebridades instantâneas de data de validade baixa. Para o brasileiro, o anonimato passa a ser cruel como a pobreza e status. As redes sociais estão aí para provar. Meu gosto também mudou, eu prefiro agora caldo de feijão no bar e adquiri certa preferência por vinho branco bem gelado.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Once Upon A Time...

Estava ouvindo "Just Once" do James Ingram. Claro que você lembra, trilha sonora do finalzinho de "The Last American Virgin", filme de 1982. Mas é claro que se lembra, quando o mocinho acaba de provar seu amor à mocinha cuidando dela e custeando seu aborto pois ela havia sido abandonada pelo namorado, seu melhor amigo.

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No verão de 1999, no Carnaval, ele estava ao celular com a menina que acabava de pedir em namoro. Eu o ouvi desligar e comentar "ela disse que queria que eu estivesse lá". O que são 160km de distância numa madrugada de carnaval comparados à isso? Quase nada. Eu nunca precisei de muito convencimento para insensatez - "então vamos, eu vou com você até lá".

O céu estava sem nuvens quando eu pedi que a 120km por hora ele escolhesse uma boa reta e apagasse todas as luzes para eu pudesse botar o corpo fora do carro e apreciar a via láctea. Longe da cidade você consegue ver até satélites. Eles tinham uma música-tema... "Say It Once" da boy band Ultra. Ouviu à exaustão. Levamos apenas um pouco mais de 1 hora até Cabo Frio.

Ele ligou pra ela. Ela atendeu.

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O mocinho do filme pegou o que restou da grana que faturou vendendo seus melhores bens e comprou um bracelete de aniversário. Falta pouco pro filme acabar, o final feliz da comédia romântica está próximo. Ele a encontra na cozinha, aos beijos com seu melhor amigo, o sujeito que a engravidou. Eles ainda dão um sorriso sem jeito, como que pegos em uma travessura. Ele volta para o carro e dirige sabe-se lá pra onde. É quando a música toca e o filme acaba.

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Quando ela chega fica surpresa por nos ver lá. Recebe-nos com pressa e a gente sobe. O clima fica estranho e eu não faço idéia de porque, depois desta demonstração de impulsividade dele. Hoje eu sei melhor, claro. Quando ele se oferece pra ficar estraga seus planos de passar o carnaval com outro cara, que conheceu lá. De fato, tenho certeza de que ela não queria que ele estivesse lá.

Eu volto pro carro e coloco "Say It Once" para tocar enquanto eles se resolvem. "Patético", claro que pensei. Até mesmo canções de amor são palavras... e palavras...bem... palavras o vento leva, né?

quinta-feira, 18 de março de 2010

COVERT OPS | by øø7

Que acessar mais de uma conta de e-mail sem ter que abrir dois navegadores? O Google Chrome e demais browsers que adotaram a navegação privativa não guardam informações como cache e cookies.
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Tudo que você tem a fazer é abrir uma janela anônima (ou o equivalente no seu browser) e separar tudo que é acessado por um e-mail na primeira janela - como, por exemplo: GMail, Blogger, Flickr, Box, Facebook, Orkut - e o que for acessado pelo outro login na segunda janela. De preferência, toda a atividade que você não quer registrada faça na janela anônima. Fica a dica.

Eli The Barrow Boy | The Decemberists

quarta-feira, 17 de março de 2010

Uma Arma às Quartas | The LOST Edition

Nunca se sabe onde a agitada vida de operativo secreto pode te levar então é sempre bom estar preparado para qualquer eventualidade. Se o destino for tropical, um filtro solar é sempre útil. Se for tropical e mata fechada um spray anti-mosquitos vem a calhar. Agora, se calhar de ser tropical, em mata fechada e numa ilha que não se acha no mapa e cheia de gente e uma fumaça negra querendo te matar, há dois ítens que você precisa saber manejar na hora do aperto.



No caso de topar com uma M1 Garand, é bom saber que ela é um rifle semi-automático usado amplamente na Segunda Grande Guerra, Guerra da Coréia e no Vietnã pesando de 4 a 11 quilos, utilizando normalmente calibre .30 Springfield ou 7.62x51mm, operada a gás com 8 salvas por cartucho e alcance efetivo de 400m. Ou seja, com a M1 Garand você pode acertar a cabeça de Benjamin Linus ou Charles Widmore de bem longe e sair sem ser notado.



Por outro lado, a Ruger Mini 14 também é perfeita se o que você deseja é diminuir consideravelmente a contagem dos sobreviventes do vôo Oceanic 815 a quase zero. Pesando apenas 2.9kg e com uma variedade de calibres à disposição (.223, 7.62x39mm, etc...) e velocidade de disparo de 945m/s a Ruger Mini 14 é usada até hoje por algumas unidades de manutenção da lei nos EUA e também pelos inimigos de Sheppard, Austen, Jarrah, Kwon, Ford e Seus Bluecaps.
 
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