segunda-feira, 21 de junho de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Em New York, na esquina da 3Av. com a 55th, existe um bar. Dizem que Frank Sinatra quando queria comer um bom sanduíche dava as caras por lá e que hoje Justin Timberlake é quem vai. Imagino qual artista bate ponto na filial do P.J. Clarke's em São Paulo.



Confesso, não provei o tal hamburguer pequeno de carne alta que tanto falam. Quis variar o brunch de domingo e apostei na dica da Ailin Aleixo do Gastrolândia, acordei cedo e fui a pé - 6, 7 quadras da meu apto. Mas vamos aos fatos: a comida é muito boa. Comecei agressivamente com típico breakfast novaiorquino que se vê em filmes - ovos, bacon, salsicha, queijo, blanquet. Com suco de laranja, melancia (nem curto), iced tea e água aromatizada (coisa de maricas) se findou a primeira rodada.



A segunda rodada incluiu omelete pequeno, pão, geléias de laranja, framboesa e morango. Ah, e batata roastie. As opções incluem alguns tipos de pães, presunto, chester, etc. Na rodada doce eu experimentei o brownie, o bolo de cenoura e, claro, as panquecas e waffles ao estilo desenho animado americano com calda de chocolate e xarope de mel. Com o telão instalado para os jogos da Copa, foi o jogo de futebol mais gostoso que já assisti. E eu detesto futebol.



Com a decoração bacana sendo uma cópia exata da matriz de NY o PJ Clarke's tem apenas dois defeitos . O primeiro é comum a todos os restaurantes do Jardim Europa ou Itaim - é caro como bater em mãe. Mas o brunch a R$30,00 por pessoa não foi uma facada tão grande - tá valendo. O segundo incômodo é mais grave: o staff é levemente rude, desde o atendimento telefônico despreparado até o final da experiência - não valeu os 10%.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

:: Um Gadget às Sextas

:: Se você não sabe o que quer ganhar de Natal este ano diga para sua namorada esquecer tentar te impressionar com um Blackberry ou sua mãe com manjados vale-presente da Lojas Americanas. Vá direto ao assunto e peça logo um Aston Martin DB5 clássico.



Este modelo de Aston Martin DB5 é o único e original usado por Sean Connery em um de seus mais memoráveis filmes como James Bond - "Thunderball". E excetuando metralhadoras dianteiras que realmente disparem, ele vem equipado com escudo traseiro à prova de balas, placas rotativas, mecanismo rastreador, spray trasieor de óleo, o famoso assento ejetor e teto que voa. Tudo funcionando e controlado pelo painel central.



O único inconveniente é que o automóvel - com Velocidade Máxima de 230km/h, indo de 0 a 100 em 7s - vai ser leiloado em Londres com valor inicial em torno de 5 milhões de libras. Ou seja, fãs de todo o globo devem fazer deste evento um novo recorde mundial. Se existe uma hora para você quebrar o seu cofre-porquinho, é essa.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

:: Uma Arma às Quartas

Se você mora em São Paulo terá problemas para se locomover em jogos do Brasil na Copa deixando você estressado. Talvez a solução contra as chatas vuvuzelas seja a Intratec TEC-DC9, ou como é conhecida na roda de samba, TEC-9.



A Intratec TEC-DC9 é semi-automática, pesa em torno de 1,5kg, utiliza mução de 9x19 Parabellum que você encontra em qualquer padaria ou mercearia de sua cidade, aceita alimentação de clipes com 10, 20, 32, 36 ou 50 salvas, ou seja, do tamanho da sua necessidade. Apesar de ser considerada apenas uma menor seu design é psicologicamente intimidador e barata.



Por este caráter e acessórios ela é tão fácil de usar que até uma criança pode usar. E como os Tiros em Columbine ('memba this?) provaram, crianças adoram usar. Idela para massacres estudantis, ataques de fúria no trânsito e controle populacional argentino durante jogos do Brasil.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Faz tempo que não tomo meu café na Tabapuã. Quase um ano ficou para trás desde a última vez que pisei em qualquer cafeteria da rua - não que existam muitas. Seja como for, nenhuma delas é melhor do que a saudosa Oz Café, da qual eu era vizinho. O que me fazia dar uma paradinha antes do trabalho, sempre que possível.



Localizada bem no comecinho, ali pertinho da Av. São Gabriel, a Oz Café Bistrô pertence ao mesmo grupelho do Santo Grão e (se não tema mesma ambientação) mantém o ar de isolamento do mundo lá fora qjue tanto gostamos nos cafés de São Paulo. Assim como no seu primo, também serve almoço mas o forte (e mais em conta) são mesmo os variados tipos de cafeína, os sanduíches e salgados bem diferentes daqueles do bar da esquina.



Se me perguntar, eu aconselharia o capuccino e um folheado de queijo e presunto se houver fome e para terminar uma torta ou aquele brownie que não tem erro. Apesar da suntuosidade, o Oz Café é mais para uma reunião de fim de expediente ou café pós-almoço do que "esquenta". Até porque abre apenas até 20h.



O wi-fi não tem senha mas só pega lá dentro - pelo menos não é o limitado Vex. Eu ainda só não descobri se Oz é referência a "O Mágico de Oz" ou "Osasco"... hm, i wonder what will be...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

:: Um Review Vez Em Quando

Tenho que admitir, não vi muitos de seus filmes mas eu gosto da câmera de Roman Polanski e gosto do jei como ele conta histórias. O único senão é que seus filmes seriam melhores alguns minutos mais curtos. De um modo geral eu gostei de "The Ghost Writer", seu mais recente e já premiado longa de suspense.

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A trama é simples. Um escritor britânico (Ewan McGregor) um pouco frustrado sobrevive de ghost-writer para subcelebridades até que oferecem a chance uma vida - as memórias de um ex-Primeiro-Ministro (Pierce Brosnan) que caiu em desgraça por suas atitudes duvidosas em relação a políticas anti-terroristas à margem da legalidade e que vive nos EUA enquanto prepara sua biografia. Com o aparente suicídio do predecessor, o Escritor tem que finalizar a obra. O elenco aind atem a Esposa (Olivia Willians), a Assistente (Kim Catrall) e a Figura Sinistra (Tom Wilkinson). Dentre outras participações famosas menos importantse para a trama.

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Polanski tem um cacoete que muitos devem odiar mas eu acho interessante: filmar cenas completamente banais mas que o expectador atenta para o caso de serem fundamentais para o caso. Quase nunca são. Ao mesmo tempo esse recurso faz com que você perceba nuances na vida dos personagens transmitidas pelas pessoas ao seu redor. Outro fator que me agrada é o que posso batizar de Curiosidade-Suicida-AutoImune de seus heróis. Não são exatamente pessoas virtuosas e até meio covardes mas o impulso de escarafunchar segredos é a força da engrenagens de suas ações. Eles se borram de medo das consequências mas simplesmente não podem evitar ir mais e mais fundo no mistério.

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Com a acusação de Crimes de Guerra pairando sobre a cabeça do Primeiro-Ministro, o enredo toma ares de espionagem internacional que o Escritor tenta desvendar mas que, sem surpresas, falha miseravelmente por não entender de verdade como isso funciona e entender o que o sistema é capaz de fazer para manter o sistema funcionando. Sua pressa em resolver os mistérios da casa o tornam imprudente e alvo fácil para os verdadeiros manipuladores de informação que só são revelados - óbvio - no bom final que pode até desagradar aos otimistas mas que, para mim, pareceu bem realista.

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Com essas poucas palavras sem spoiler, digo que "The Ghost Writer" vale a pena ser visto no cinema onde o som e o climão de suspense maximizam a experiência de intriga e traição em torno de um segredo contido nas páginas de um livro banal mas que pode - potencialmente - revelar um escândalo do qual EUA e Inglaterra talvez nunca se recuperem.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

:: Um Álbum às Quintas

O jazz é para poucos. É um ritmo estranho, caótico. Não é o que você normalmente sintoniza na sua rádio no trânsito ou lavando sua louça. Mas enquanto gente como Madeleine Peyroux nascer, ele nunca realmente morrerá - diferente do rock que teve morte cerebral mas o corpo é mantido vivo com a ajuda de aparelhos. Mas divaguei...



Neste álbum de 2004, que ouvi acidentalmente domingo e gostei, Madeleine Peyroux interpreta covers de Leonard Cohen (excelente faixa inicial "Dance Me To The End of Love"), Bessie Smith com sua "Baby, Don't Cry", Bob Dylan e outros.

Sua única faixa original é a ótima "Don't Wait Too Long", que prova seu talento também com compositora além de violonista. Se você precisa de qualquer incentivo para ouvir Madeleine uma só basta - sua voz lembra claramente Billie Holiday.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Não tem o que não gostar na rua Oscar Freire. Mas para mim, o melhor não está no fato de ser a mais badalada rua de SP. Não está na nata da sociedade paulistana que passa suas manhãs de sábado de lá pra cá no shopping a céu aberto. Para mim, o melhor motivo para andar até lá é o Santo Grão, minha cafeteria favorita.



No Santo Grão, casa especializada em todos os tipo de café, graças a seus donos exportadores do ramo, o clima é de bate papo informal mas com ares sóbrios ressaltados até pela sua arquitetura. Mesmo assim, tem aquele toque de pré ou pós balada irressitível ou (quase sempre no meu caso) o de um café da manhã ou ponto de encontro mais arrumadinho para meu chocolate quente com a namorada.



Mas atenção aos preços - almoçar ou jantar no Santo Grão não é uma opção para orçamentos modestos. A comida é ótima (tente o omelete) mas eu normalmente fico no capuccino, chocolate quente e, em alguns casos, o petit gateau. Pelo mesmo motivo, evite se aventurar nas opções exóticas se você se importa de pagar $6,00 numa micro-xícara de café.



Então, fique no básico e você terá uma deliciosa manhã (ou início de noite) no ponto mais tranquilo e bacana da Oscar para quando você quiser o melhor café da região e estiver enjoado da Starbucks - ah, o wi-fi é liberado para clientes com a senha "blendsantograo".

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Um Gadget às Sextas

:: Para sua primeira vez em New York, a agente independente que não gosta de pedir direções neste mundo moderno onde todo mundo tem seu GPS pode contar com mais um auxílio ao visitar a grande Maçã, o NYC Metro Cuff Bracelet.



O bracelete contém linhas, números e ruas ligadas ao sistema de metrô de New York em baixo relevo para que você possa se movimentar com segurança bastando apenas checar seu pulso, como se estivesse vendo as horas. Ótimo para não parecer turista - sabe como pode paracer o metrô de là noite, right? O metrô de NY na palma da sua mão. Hm, ok, não exatamente na palma.
 
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