quarta-feira, 29 de abril de 2009

Uma Arma às Quartas

{com justa permissão do Bitt }

Sabe aqueles dias quando tudo que você quer é ir ao cinema, ver um bom filme, comer um baldão pipoca, em seguida se levantar e matar boa parte da platéia? Contudo, um profissional sabe que até mesmo para assassinato em massa você precisa da ferramenta adequada.


*perdeu, playboy*

E, nesse caso, a United States Machine Gun - M60 pode ser uma boa escolha porque - filmograficamente falando - ela tem história. É a arma que John Rambo usa para destruir um quarteirão inteiro de uma cidadezinha em sua primeira aparição nas telas.


*deve ser fácil-fácil de limpar*

A M60 é de fabricação americana, usa cartuchos de 7.62mm aceitando até três tipos de munição para metralhadoras. É ar-refrigerada, disparando 550 tiros por minuto. Mesmo que uma só pessoa possa utilizar a arma sem ajuda, o ideal é que a M60 seja operada em time. Então, convide um amigo para ir ao cinema pra te ajudar. Diga que paga a entrada dele e que estudante é meia.


*alguns cinemas ainda não tem detector de metais*

Como é comum em vários armamentos, a M60 fou atualizada mas não perde o charme original que a tornou famosa no cinema.... e, lembrando Columbine, submachine guns are for pussies...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

COVERT OPS | by øø7

Espionagem. Estratégia. Etiqueta para o dia-a-dia.

{Assaltos | continuação...}

Se dois homens se aproxima ao longe juntos e se separam quando chegam perto de você ou do grupo no ponto de ônibus... pode ser um casal gay no meio de alguma rusga amorosa... ou são assaltantes. É um movimento clássico de aproximação. Eu faria sinal ao primeiro táxi.

--X--

Os bons óculos escuros são bonitos, te fazem parecer cool e quase todo mundo usa. Mas eu gosto mais da melhor vantagem de ter um... você pode perscrutar a área sem levantar suspeitas, avaliar potenciais assaltantes ao redor sem encará-los diretamente ou só olhar para a bunda de alguém sem criar uma cena constrangedora.

--X--

Outro costume comum é o uso de mp3 players, o que pode atrair gente mal intencionada. Contudo, você pode usá-lo não só apenas para ouvir o novo sucesso de Wanessa camargo feat. Ja Rule {é, nem pergunte...} apenas desligando discretamente a música quando quiser prestar atenção ao que se passa. Enquanto qualquer um acha que está distraído ouvindo sua música, seus ouvidos estão atentos.

--X--

Se o tráfego permitir, ande pela rua (e na contramão) se acha que o caminho é sinistro demais e sentir-se vulnerável. Isso serve a dois propósitos... a) atravessar a rua com mais facilidade numa decisão de emergência e b) é muito complicado abordar alguém quando um ônibus pode passar por cima de você a qualquer momento.

{continua no próximo capítulo}

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Contos de Espionagem



Capítulo 4 - A Pergunta de Um Milhão de Dólares

O copo de bourbon com gelo em sua mão ajudava a aliviar a tensão do encontro recente. M o oferecera, retirado da garrafa prontamente guardada em seu minibar, atrás de sua nova mesa de estilo mais moderno - mais adequado ao tipo de mulher que ela representava e, ao mesmo, aparentando firmeza e durabilidade.

Acima de sua mesa, 4 telas de TV ostentavam vídeos de alta resolução mostrando imagens que ØØ7 só pudera imaginar ou deduzir dos poucos fatos concatenados em sua mente. Após o primeiro refrescante gole, todas as dúvidas sanadas sobre o que realmente ocorrera naquele dia apenas suscitavam mais perguntas ainda nem mesmo formuladas. Observou que Al-Haud permanecia com a tez sempre tranqüila e muito atento ao que M dizia, preenchendo as entrelinhas do que porventura não ficasse claro nas imagens.

" ... e então, neste momento, substituímos o sr. Faishad pelo seu dublê. Uma útil tática adotada pela CIA, não concorda, ØØ7 ? "

Com a pergunta, ßønd foi obrigado a sair do torpor de seus pensamentos e deixar de lado a preciosa sensação do álcool em sua boca.

" Muito útil, M. Imagino o que mais andamos copiando deles. "

" Espero que apenas os bons hábitos, meu caro amigo. " - Faishad Al-Haud sorriu para ele. Jåµë§ retribuiu apenas com outro sorriso e um aceno de cabeça. Voltou-se para M e continuou :

" Nunca antes um dublê havia morrido num atentado. Isso deve desacelerar o mercado de sósias de celebridades, eu acredito. " - parecia sentir o relaxamento causado pelas decorrentes doses educadamente sorvidas da bebida - " De qualquer forma, eu gostaria de saber porque não fui informado. Eu sabia que a ocasião merecia cuidados especiais, mas não a este ponto. "

" Esta informação está restrita apenas ao Primeiro Ministro, seus colaboradores, dois homens de confiança do sr. Faishad, a mim e a Srta. Moneypenny, e agora... a você, ØØ7. "

Jåµë§ ßønd considerou a resposta silenciosamente, pois o sigilo absoluto deste plano só poderia significar uma coisa : a história estava apenas começando. Então, após alguns segundos, perguntou :

" Então, agora posso saber o que está acontecendo ? "

" Naturalmente. Deixe-me abrir alguns arquivos. "

No bater de algumas teclas no console de M, as 4 gigantescas telas fundiram-se numa só imagem que a princípio exibia um mapa mundial e aos poucos foi se ampliando e mostrando a localização do Oriente Médio. Depois, ampliou-se de novo, revelando as fronteiras do Líbano. Mais algumas teclas adiante e a visão aérea da cidade de Beirute surgiu.

" Como bem sabe, recentemente a Rússia liberou uma encomenda para o Irã de uma quantidade indecente de mísseis de curto alcance mas de poder de fogo considerável. Esta negociação causou um certo rebuliço no cenário de armas internacional. "

" Até aí, nada de novo no front. " - comentou ØØ7 . Faishad não esboçou nenhuma reação a isto.

" ... de fato. Mas mesmo assim nos últimos anos a possibilidade de um confronto direto com forças terroristas no Oriente Médio tem se tornado cada vez maior, e este tipo de armamento em poder de partidos políticos guerrilheiros e com más intenções poderia dificultar a empreitada e aumentar consideravelmente o número de baixas entre nossos soldados. Algo que não podemos encorajar. "

" Entendo... e onde o sr. Faishad se encaixa nessa trama ? "

Faishad Al-Haud não estava disposto a apenas assistir o desenrolar dos eventos e decidiu acrescentar algumas palavras por si mesmo :

" Da maneira mais imprevisível possível, meu caro amigo... " - esse último complemento soando falsamente para ßønd - " ... recebendo um aviso de um velho contato no Mossad. "

Nada mais irônico a seus olhos agora. Um palestino proeminente com velhos amigos no serviço secreto israelense. Não impossível mas incrivelmente improvável, a menos que o agente estivesse sendo muito bem pago.

" Entendo seu olhar incrédulo, meu caro ØØ7, mas é verdade. Nosso povo cresce lado a lado em algumas comunidades. Nossas vidas podem se partir pela vontade de Allah, mas a amizade é um laço difícil de se partir. Nunca traímos nosso povo para preservá-la mas cedemos informações que possam ser úteis para ambos os lados. "

ßønd interessava-se cada vez mais por esta versão dos fatos imaginando o que mais poderia vir. Faishad continuou.

" ... sendo assim, quando uma ameaça importante veio aos seus ouvidos ele não hesitou em me avisar. E eu resolvi compartilhar com vocês o recado. "

" E por que todo o trabalho de vir até a Inglaterra ? Poderia ter usado o telefone. A tarifa de ligação internacional deve ser realmente exorbitante, pelo visto. "

" ØØ7, por favor... " - M foi sucinta.

" Está tudo bem, minha cara M. " - disse sorrindo pela admoestação verbal - " Quando avisei ao meu partido sobre o que está por vir, fui proibido de repassar os dados sob juramento de morte. Fiquei encurralado. A situação agravou-se ao lentamente descobrirem minha ligação com Israel. Minhas propostas de paz pareceram aos olhos de meus companheiros profundamente tendenciosas. No fim, a única saída seria pedir proteção a vocês em troca dos pormenores do aviso. "

" Aparentemente, nossos aliados não se incomodaram em nos avisar também. " - disse ØØ7, cortando momentaneamente. Parecia estranho o Mossad não intervir na questão.

" Ah, sei o que está pensando. Mas meu estimado amigo foi morto antes de poder confirmar os dados do ataque e o Mossad não pode se declarar a respeito do que ignoram. Estão investigando tudo silenciosamente, não querem causar alarde. "

" Um ataque ? É positivamente uma ação agressora ? "

" Sim, ØØ7. Por isto todo o cuidado com o transporte de Faishad. " - M acrescentou.

" Interessante. E qual a natureza do ataque ? E por que não pedir asilo aos americanos ? Eles adoram este tipo de tratado. Receberiam um palestino famoso carregado de informações de braços abertos... e, devo dizer, o recompensariam com bem mais virgens do que Allah. " - estas eram as perguntas que não queriam calar.

" Uma bomba atômica defeituosa roubada dos russos pelos rebeldes libaneses. Esta a resposta para sua primeira pergunta. " - M tomou o controle do diálogo neste momento.

Ele virou-se novamente para ela, sorvendo o último gole de bourbon em seu copo - " e a segunda ? "

" Porque o alvo é Londres, ØØ7 "

Fim do Capítulo 4.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

COVERT OPS | by øø7

Espionagem. Estratégia. Etiqueta para o dia-a-dia.

Em termos estritamente militares, um Assalto é um ataque de surpresa, extremamente rápido e de força bruta desproporcional que visa confuncir e amedrontar o inimigo antes que ele saiba o que está acontecendo e possa reagir. Seja usado nos recônditos de Bagdah por tropas especiais, pelos alemães na segunda guerra na conquista de territórios {as blitzkriegs} ou pelos trombadinhas que te ameaçam na Praça da Sé {SP} tal tática de guerrilha ainda é amplamente adotada pro um simples motivo... funciona.

Como a segunda grade guerra foi há muito tempo atrás e as chances de você topar com special forces americanas tende quase a zero, vamos nos concentrar no terceiro tipo, sim?

--X--

E a melhor maneira de se defender de um Assalto é: evitá-lo.

{continua...}

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Um Gadget às Qui... Sextas

Para muitos cavalheiros, nada pode ser mais relaxante do que estar atrás do volante do seu carro a caminho do seu encontro para o cinema. Se ele puder se assegurar de que vai chegar ao seu destino, melhor ainda. Para esse objetivo, o BMW X5 Security Plus pode ser o trunfo perfeito.



Este possante {motor V8, 4.8, 355cv} sai de fábrica com blindagem nível 6, o que faz aguentar disparos dos fuzis mais modernos, até mesmo de um AK-47, preferido de Osama Bin Laden, o Senhor das Armas e jogadores de Counter-Strike. Mesmo que sequestradores em potencial atirem nos pneus, a tecnologia envolvida permite andar ainda por mais 150km {ou o posto de polícia mais próximo, o que chegar primeiro} numa velocidade de 80km/h. Além disso, o X5 possui comunicador, luzes de emergência tornando-o um verdadeiro Carro do Pânico, se necessário for.



Com o X5 você pode fazer tudo que sempre sonhou como, por exemplo, transar no carro no meio de um tiroteio ou não precisar mais interromper seu drink, enquanto assiste seu DVD, no meio de um engarrafamento, só porque um guarda petulante pediu.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Contos de Espionagem



Capítulo 3 - Depois do Funeral

A sala de interrogatório era cinza e pequena mas, diferente de outras, não continha janelas. Apenas uma abertura de ar. Uma mesa, uma cadeira e uma câmera de gravação no teto completavam a paisagem claustrofóbica. Sua localização era segredo mesmo para maior parte dos ocupantes da sede do SIS, localizado às margens do Tâmisa, com seu formato lembrando - ao menos de longe - uma pirâmide pré-colombiana e inspirando uma sensação de respeito e sobriedade no coração de Londres e onde muitas decisões sobre a política externa da Inglaterra foram formuladas..

Jåµë§ ßønd já estivera nela várias vezes a serviço em outros tempos. Então, estar do outro lado do tabuleiro poderia ser uma experiência inédita não fosse a urgência da situação. Já se passara 4 horas desde que Villiers, recentemente nomeado Chefe de Seção dos Duplos Ø, acompanhava em silêncio o interrogatório enquanto ele repetia sua história enfadonhamente para os investigadores. Quando finalmente resolveu se envolver diretamente, aproximou-se de ßønd.

" Conhecemos muito bem seu passado de insubordinação, ØØ7. Este é o único motivo pelo qual sua história faz algum sentido. " - sentenciou.

" Não tenho mais nada a dizer no momento. " - ßønd retrucou.

Villiers ponderou por um momento medindo suas próximas palavras. Poderia manter seu subordinado indefinidamente até que finalmente exaurido, alguma nova evidência surgisse. Entretanto, não o faria por motivos óbvios a este ponto.

" Tem razão, Comandante ßønd. Seu treinamento torna tudo isso produtivo. Vamos apenas assumir que esteja sendo bem preciso no seu depoimento. " - finalizou.

Fez um sinal para o guarda, que abriu a porta. Em instantes uma das muitas secretárias de Villiers adentrou, trazendo em suas mãos roupas que Jåµë§ reconheceu como suas, provenientes de seu apartamento.

" Se soubesse, teria pedido por gentileza para seus homens checarem meus e-mails também. " - soltou olhando de soslaio para a bonita morena que se retirou com um aceno parecendo não notá-lo.

" Queremos que esteja confortável ao se encontrar com M. " - disse apenas olhando a camisa suja de sangue que não era seu.

Depois de ser conduzido a um banheiro privativo, não podia deixar de pensar , enquanto se banhava, na probabilidade de um golpe tão perfeito dar certo. Refez mentalmente todo o roteiro que o assassino deveria percorrer, comparando com as decisões que ele mesmo tomaria, para se aproximar do enviado estrangeiro e sair sem ser notado quando apenas uma bomba teria feito o mesmo trabalho e chamado mais a atenção. E o fato do Chefe de Seção em pessoa acompanhar a investigação era muito suspeito. " Robinson era até esperado, mas Villiers ?" - considerou.

O corpo agora relaxado se expressava com pequenas dores musculares à pressão do toque da esponja. Terminou seu banho, enxugou-se e vestiu-se lentamente, conjeturando que ao menos os subordinados de Villiers tiveram o bom gosto de separar boas peças para ele. Normalmente Brioni era sua marca favorita, mas este terno cinza-escuro Tom Ford, presente de uma amiga muito antiga, estava entre seus mais estimados. Depois das cansativas e entediantes horas de interrogatório, sentia-se renovado ao ajeitar a gravata de seda azul, de tom muito sórbio, perante o espelho.

Um agente o esperava à saída do banheiro, conduzindo-o tranquilamente pelos andares e corredores que já conhecia como sua própria casa. As salas de reunião, a porta do elevador que levava ao laboratório de Q, que devia estar muito satisfeito por nenhum equipamento ter sido destruído, e finalmente a entrada principal, com o imenso selo do serviço secreto ao chão, indicando que a poucos metros dali chegariam ao escritório de M.

Na porta da ante-sala da chefe do SIS, o guarda o saldou e fez um maneirismo para que ele entrasse. " Obrigado pela ajuda, soldado. Eu sempre me perco nestes corredores. " - o guarda não sorriu, apenas se retirando discretamente.

" Sempre se perde, Jåµë§ ? " - a suave e distinta voz da Senhorita Moneypenny ecoou e o fez voltar sua atenção para dentro do gabinete - " Isso explica porque está sempre atrasado para as reuniões. "

" Sempre posso me guiar pelo seu perfume, Moneypenny. " - brincou e ao se aproximar da secretária particular de M, completou : " Channel nº5... não é muito clichê ? "

" Assim como Marilyn Monroe, é tudo o que uso ao dormir " - respondeu maliciosamente.

" Hm... tudo que eu levo é minha arma, Penny. "

Antes que a Srta. Moneypenny pudesse responder, o comunicador soou.

" Comandante, acredito que esta informação não esteja em sua ficha de serviço. Sugiro que deixe minha secretária voltar a assuntos menos importantes, como, por exemplo, trabalhar para mim. " - M disse rispidamente.

" Estou a caminho, M. "

Moneypenny conteve o embaraço tentando intimidá-lo : " Vá logo, Jåµë§. Um dia você vai chegar atrasado ao seu próprio enterro. "
" Espero mesmo nunca chegar a tempo deste evento, Penny. " - e sumiu portas a dentro.

Virou-se na direção da sala principal e fechou a porta atrás de si. Lá estava M, com sua aparência falsamente frágil e postura imponente que negava sua avançada idade, acompanhada de mais alguém.

Nada podia prepará-lo para o que veria neste momento e a surpresa o fez hesitar seus passos por um momento. M adiantou-se em apontar-lhe uma das duas cadeiras à frente de sua mesa. Ele se aproximou e sentou-se devagar observando a figura à sua esquerda na outra cadeira com um pequeno sorriso nos lábios e mãos estendidas para cumprimentá-lo.

" Acredito que já se conheçam " - M disse, sem nenhum sarcasmo que a ocasião mereceria.

" Sim, eu e o Comandante ßønd dividimos uma agradável manhã hoje. " - disse o homem chamado Faishad Al-Haud voltara dos mortos. O homem que ØØ7 não conseguira proteger.

Fim do Capítulo 3

Arquivo Confidencial

Em tempos mais civilizados, grandes reinados usavam mesas estribuchadoras, câmaras de espinhos e tornos de crânio para torturar pedir com jeitinho informações de algumas pessoas.

Hoje, nestes tempos bárbaros, usamos apenas privação de sono, tapas na cara, insetos em lugares estranhos do corpo e afogamento. E não estou falando da polícia do Rio de Janeiro.

Mas precisamente dos dossiês americanos sobre o uso dessas técnicas de interrogatório sancionadas por George W. Bush em pessoa. Baixe aqui, e aqui, e aqui, e aqui, e aqui e não se esqueça deste aqui.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Serviço Secreto

Como é de costume, o Serviço Secreto Americano costuma pedir ao Presidente que escolha um código para si e para sua família no intuito de uniformizar as comunicações... alguns acabam sendo muito interessantes, pra não dizer irônicos ou ridículos.

O de John Kennedy era "Lanceiro" - uma variante de Lancelot, "Lanterna" era o de Richard Nixon {conseguem ver a ironia?}, "Diácono" foi para o devoto batista Jimmy Carter.

De uma lista com vários codinomes possíveis, o novo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, escolheu "Renegado"....... vamos falar sério, temos que admirar o senso de humor do rapaz. E, sim, sua família também recebe codinomes.

Então, se daqui pra frente eu disser que o Renegado passou o rodo na Renascença, favor não confundir com Radiante ou Rosebud... pois seria incesto e pedofilia...

sábado, 11 de abril de 2009

Contos de Espionagem



Capítulo 2 - Xeque-Mate em Dois Movimentos

Jåµë§ ßønd nunca esquecera dos tempos finais da guerra fria quando, ainda inexperiente, aprendera alguns truques simples de sobrevivência e recursos que vão além da tecnologia de ponta da Comunidade. Mais de uma vez a tinta invisível, a escrita formada basicamente por ácido úrico, permitira enviar mensagens escondidas em correspondência simples. A chama de uma vela ao esquentar a caligrafia feita com seu próprio dejeto revelava informações vitais para o cumprimento de alguma missão.

Em tempos de comunicação monitorada e invasão de privacidade o meio mais primitivo pode ser mais funcional. A mullah disfarçada disso tudo sabia, pois seu sinal para um possível cúmplice foi o simples reflexo de seu espelho na direção do provável atirador. Enquanto os técnicos de segurança anulavam freqüências suspeitas, o mais simples dos métodos passaria despercebido.

Mas não para ßønd.

" Torre para Cavalo. O que você está dizendo ? " - escutou em seu ponto comunicador enquanto corria na direção da mulher em busca de respostas. Sacou imediatamente a ASP, assustando alguns transeuntes no caminho. A simples visão da pistola fizera com que as pessoas naturalmente se afastassem dele, restando apenas alguns desavisados que ßønd empurrava ao chão sem desculpas ou sutileza.

A mulher com cheiro de tâmaras percebeu sua precipitação e correu para o centro do parque, onde a pequenas ruas formam um macabro pentagrama e levavam para o lado oposto da comitiva. Seria uma questão de tempo até que ele a alcançasse e tirasse dela as respostas que procurava. Em poucos intantes, ela subitamente parou, fazendo com que ßønd diminuísse a corrida e lentamente desacelerasse até encarar seus olhos, sempre com a ASP apontada para seu dorso.

" Quem é você e para quem está trabalhando ? " - ele gritou imediatamente. A mulher com cheiro de tâmaras apenas sorriu delicadamente e seu espelho brilhou de encontro ao sol, apenas incomodando os seus olhos.

Durante uma fração de segundo ficou confuso, somente para se dar conta de era um segundo comando. ßønd atirou-se em direção a uma árvore do parque somente para ouvir o zunido baixo de um bala disparada de um rifle automático supersônico se alojar na direção de onde ele estava apenas há um instante atrás. A mulher tornou a correr, agora com seus passos cobertos pelo atirador que se encontrava longe dalí, de uma posição que ele não localizara ainda. Ele pensava que tudo muda muito rapidamente. Era um dia tranqüilo e agora ele lutava pela sua vida em seu próprio país. Estava protegido apenas por um grosso tronco de pinheiro.

Ao tentar um disparo às cegas, uma lasca da madeira explodiu perto de seu rosto quando uma segunda bala atingiu o tronco. Quase fora alvejado por agir sem pensar. Imóvel agora, considerou suas opções.

" Torre para Cavalo. Onde você está ? Responda imediatamente."
" Estou ao norte da Inner Circle, em perseguição. " - mentiu, pois sua situação era mais apropriadamente de caça do que de caçador.

" Volte para o Open Air, o Rei Negro está seguro e estamos tentando localizar o possível atirador. "

Se o serviço secreto não conseguia uma localização exata por satélite era porque ele não estava exposto por cima, e considerando a visão que ele tinha do Open Air e do pentagrama do Regent´s Park a única explicação era...
" Torre, estou em Xeque. Poderia fazer a gentileza de fazer uma varredura infravermelha a 300m ao sul de minha posição ? " - vociferou calma mas ameaçadoramente.

" Como ? " - obteve como resposta.
" FAÇA ISSO AGORA. "

Não deu atenção aos impropérios dirigidos a ele por Robinson pelo comunicador enquanto percebia que a mulher com cheiro de tâmaras desaparecera de visão. Preocupar-se-ia com ela mais tarde. Se estivesse certo, precisaria chegar mais perto do assassino escondido perto dali. Respirou fundo e tentou uma arrancada na direção de onde viera. Os zumbidos de dois disparos abafados com algum silenciador fizeram ßønd acreditar que estava abusando da sorte. Procurou abrigo em outro pinheiro e aguardou, recuperando o fôlego.

" Torre para Cavalo. Só há dois sinais no momento, próximo de sua posição. Um deles vem de algo que se asemelha a um trailer ao sul de onde está agora. É o nosso alvo ?"
" Afirmativo. Desligo "

A empunhadura da ASP começava a esquentar com a palma de sua mão enquanto refletia seu próximo passo. O ronco do motor do trailer sentenciou sua única opção no momento. O enorme veículo preparava-se para manobrar e entrar no círculo exterior do pentagrama de ruas. Depois de seu aviso pelo comunicador dificilmente ele conseguiria sair do Regent´s Park vivo e isso não levaria a nada, perderiam sua melhor pista.

ßønd levantou e partiu em direção ao trailer erguendo sua arma e apertando o gatilho algumas vezes para atingir os pneus que estouraram ruidosamente, dificultando a fuga do assassino. Enquanto corria o mais que pôde sua visão periférica já notava a movimentação em sua direção - o apoio do SIS - e sentiu que a sorte estava ao seu lado quando o trailer perdeu a direção, deslocou-se vertiginosamente para a direita e chocou-se à uma antiga árvore. Deixara a mulher com cheiro de tâmaras escapar mas este adversário não iria conseguir fugir dele agora.

" Pena, ainda não se adaptou a dirigir pela mão inglesa " - disse entre os dentes enquanto se aproximava velozmente.

Apontando sua pistola para a cabine verificou, surpreso, que o atirador não estava, o que significava que ele estava sozinho no veículo e pulara da cabine. Olhando em volta não havia sinal de fuga repentina ou movimentação muito próxima. Mirou a porta do trailer, semi-aberta e hesitou por um segundo.

Para o que tinha em mente, precisou recarregar sua arma. Colocou uma bala na agulha e disparou. Fuzilando repetidamente a estrutura do trailer e ouvindo subitamente um grito de dor.

" Desculpe, achei que não era educado entrar sem avisar " - soltou num impulso - " agora, sei que sabe como as coisas são feitas. Desarmado, mãos à vista. AGORA."

Um homem baixo, vestido como vendedor comum de guloseimas mas cujo olhar inumano traía sua real vocação saiu do veículos sacudindo levemente os braços em sinal de desarme. Por um instante, fitou ßønd nos olhos raivosamente mas nada disse.

" Quem o mandou matar Faishad Al-Haud ? " - Jåµë§ ßønd perguntou em voz muito alta. Em segundos, reforços estariam chegando e ele queria informações antes. O homem baixo nada disse e ele sabia que teria que ser mais insistente. Aproximou-se, atingiu-o com a coronha, o que fez o assassino se ajoelhar de dor. Encostou o cano da ASP em sua cabeça e disse :

" Acho que não me escutou direito, vamos tentar de novo. "

O homem abriu os olhos e passou a balbuciar em árabe algo para ßønd. A língua não era seu forte, mas reconhecera como uma oração. O árabe levantou-se como um raio e tentou agarrá-lo. Levantou a arma para golpeá-lo de novo... mas nunca teve a oportunidade.

O sangue espalhou-se por toda a roupa de ßønd quando o crânio do assassino explodiu na sua frente com o projétil que a atravessou e criou uma saída através de sua cabeça muito maior do que a entrada. O corpo do homem baixo caiu sinistramente e estrebuchava já sem vida, num reflexo post-mortem.

ßønd se jogara ao chão instintivamente mesmo sabendo que a bala partira de arma aliada. Quando o reforço o cercou, levantou-se tentando inutilmente limpar o sangue com as mãos e fechou comicamente um botão em sua camisa, causando estranheza aos agentes presentes.

" Desculpe. Mas tive minhas ordens. " - disse o líder da ofensiva, um dos agentes palestinos que protegiam Al-Haud. Um jovem moreno, pele marrom, muito alto, pouco comum em sua gente, rosto tranqüilo. Tranqüilo demais para uma ocasião como esta.

" M ficaria orgulhosa de um agente com sua prontidão... " - Jåµë§ baixou os olhos para o morto, e completou : " ...e sua mira excepcional. " O palestino apenas assertiu afirmativamente e se retirou distribuindo ordens e posições.

ßønd foi levado até o Open Air, onde Robinson se encontraria com ele. No caminho pensou que o ataque tinha sido muito simples e quase bem sucedido não fosse pelo detalhe na cúmplice. O idéia de que todas as peças neste jogo mortal sempre sabem seus movimentos riscou novamente seus pensamentos. Poucos instantes depois, o utilitário negro que o transportava deixou-o às portas do gabinete seguro do Open Air. Não demorou a ver que algo estava errado. Aumentando os passos e virando um corredor encontrou-se com Robinson que o encarou sério e apenas apontou para o ambiente privativo da comitiva de Faishad Al-Haud.

Ele não precisava entrar para saber o que iria encontrar. Atravessando a porta, viu os corpos de alguns seguranças particulares abatidos a tiros ( provavelmente com silenciadores ) e Al-Haud também ao chão, com uma pequena marca de penetração em sua testa, de onde alguns filetes de sangue ainda escorriam, com o rosto inexpressivo e olhar perdido.

O Rei Negro caíra.

Fim do Capítulo 2

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Um Gadget às Quintas

Hoje em dia, um international man of mistery jamais pode sair de casa desarmado. Nem mesmo se estiver a caminho de uma Wii Party com os amigos. Você nunca sabe que adversários irá encontrar ou que jogos terá que disputar. Sendo asism, se a intenção for fazer inimigos {no videogame} e impressionar pessoas um pistoleiro moderno não pode deixar de conhecer a Dark Ops Wii Light Gun, um acessório para o Joystick.



Anatômica, dual-grip, possibilita apontar a arma e não o joystick permitindo melhor mira e pode ser utilizado em qualquer jogo do Wii. Se mesmo assim você não consegue vencer aquele primo pentelho da sua namorada... você tem a opção de nocauteá-lo com o cabo da arma e vencê-lo.

Quer dizer, é o que eu faria.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Contos de Espionagem



Capítulo 1 - O Único Truque Que Nunca Aprendeu

O Regent´s Park estava agitado, com seus quiosques e música, com sorrisos em rostos otimistas passeando pela grama da bela tarde de verão em Londres onde podia se perceber, em momentos como esse, a cultura plural desta parte da cidade. Não muito longe da Chester Road, um transeunte até avistaria uma das maiores mesquitas da cidade com seus freqüentadores que circulam tranquilamente durante todo o dia e que pouco fazia lembrar a tensão racial e perseguição de poucos anos atrás.

No centro das pequenas ruas da construção, o Open Air recebia a visita de uma delegação Palestina ao país, discursando para seus partidários e para um público de curiosos numa manifestação pacífica. Paz que o governo de Sua Majestade faria de tudo para manter a qualquer custo, não interessava, pois, nenhuma fagulha que pudesse levar a um novo incidente como o do assassinato no metrô local.

Além dos tradicionais policiais do reino, trajados adequadamente e agora possuidores de armamento comum, concatenavam-se a eles também soldados, homens da Scotland Yard à paisana e seguranças particulares da própria comitiva. Com o som leve de música típica ecoando pelos auto-falantes à distância, a movimentação era semelhante a um jogo em que todos sabiam exatamente seus papéis, atuando a contragosto ou não.

--X--

Ao menos esta era a impressão causada ao homem observando tudo à uma distância suficiente para não ser notado e perto o bastante para perscrutar o ambiente em busca de pequenas falhas, pequenas incongruências em comportamento, qualquer indício de que algo podia estar errado. Há muito ele sabia que para o SIS, o serviço de inteligência militar bretão, prever o pior é a melhor maneira de salvar vidas e por mais controlada que uma situação possa aparentar, o melhor truque do diabo é fazer acreditar que ele não existe.

O homem vestia-se de maneira não tão formal, mas conservando a sobriedade necessária para não chamar a atenção. Dentro de seu paletó cinza, de corte reto e atual como se saído de algum editorial de moda executiva, uma ferramenta pouco usual entre homens de negócios descansava em um coldre de couro macio. Uma ASP 9mm de tiragem exclusiva para o SIS, totalmente carregada e destravada que fazia, infelizmente, algum volume em sua roupa.

O som em seu ouvido interno interrompeu o primeiro gole em sua limonada, que o refrescaria do calor londrino:
" Torre Branca para Cavalo Branco. Over."

O homem demorou a responder, bebendo todo o conteúdo em um gole só... dando a si alguns segundos para se recompor e só então respondeu.

" Cavalo Branco para Torre Branca. Estou posicionado a oeste da York Bridge agora. "

Enquanto esperava a resposta, sentiu um aroma diferente no ar. Como um perfume oriental borrifado à exaustão, mas que, diferente da maioria em excesso, não causava enjôo ou repulsa. Pensou ser de alguma árvore.

"Cavalo, retorne à posição inicial. As ordens são para não se afastar do Rei Negro. " - a voz não deixava dúvida. Era Robinson, um dos mais eficientes agentes de coordenação da Comunidade. Gostava de Robinson, trabalhavam juntos regularmente. Ganhar o seu respeito não era fácil, mas ele conseguira com os anos.

" Imediatamente, Torre. " - disse, respondendo ao chamado.

O homem a quem seus superiores chamavam pelo codinome de uma peça de xadrez, atirou seu copo em uma lixeira e voltou pelo caminho que viera, por dentro do círculo interno do parque, até atingir o ponto combinado, que ele considerava inútil, uma vez que ali se concentrava a maior parte da segurança ostensiva e onde o público se localizava. Mas as ordens foram explícitas.

Enquanto observava Faishad Al-Haud, o líder espiritual da comitiva pregando os ideais de paz tão necessários e, ao mesmo tempo, tão inatingíveis para uma parcela da comunidade palestina, o homem de paletó cinza virou instintivamente a cabeça ao sentir novamente o perfume adocicado que lembravam agora as tâmaras do Egito.

Seu olhar se concentrou numa mulher de pele muito branca e olhos felinos, revelados por sua burca, que cobria todo o resto de seu corpo, para desagravo dele. Ela se movia fluidamente entre o aglomerado à sua volta, atraindo alguns poucos olhares surpresos eventualmente e seguindo sempre em frente. Havia alguma coisa nesta mulher que o desconcertava, algo difícil de definir.

Expulsou-a de seus pensamentos quando a familiar voz em seu ouvido ecoou além da estática.
" Rainha Branca para Cavalo. Over." - ele respondeu com destreza ao reconhecer a voz de M :
" Aqui é Cavalo Branco. Rei Negro pronto para se retirar. Acompanhando. "

Para Jåµë§ ßønd, fazer o papel de segurança particular de um político não o incomodava de verdade, pior destino seria ficar em sua enfadonha sala, no prédio do MI-6, organizando a papelada e documentos atrasados na burocracia que sempre o engolia entre uma missão e outra. Os intervalos podiam durar meses e qualquer atividade como esta era até bem-vinda. A chance de respirar ar puro, passear no parque e ainda ser pago para isso.

A comitiva principal preparava-se para sair e o burburinho sempre gera uma pequena tensão, pessoas querendo se aproximar, entrevistas a serem dadas obrigatoriamente e outros itens indispensáveis para homens cuja missão é espalhar suas idéias pelo mundo. Tudo isso ele atentamente observava, quando seus olhos pairaram novamente naquela mulher, que se posicionara à distância discretamente. Curiosamente, levava em suas mãos um espelho de maquiagem aberto, e isso não era exatamente incomum entre muçulmanas vivendo na Inglaterra. Mas a maneira como ela balançava o espelho insistentemente... um arrepio percorreu sua espinha como água gelada do Tâmisa.

" Cavalo para Torre. Cavalo para torre. Over. "
" Torre na escuta. Over. "

" Há um atirador. "

Fim do capítulo 1.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Um Gadget às Quintas

Sabe aqueles dias que você sai de casa impecável para seu compromisso e o vento desarruma seu cabelo justamente na hora em que um inimigo lhe ataca? Pensando nisso, o secret agent mais sofisticado do mundo traz  a você a Knife Combmando, o pente que todo covert operator deveria ter em sua necessáire.

Indicado para os praticantes de Kali Silat, Kombato e metrossexuais em geral. Defenda-se já do penteado desarrumado, trombadinhas sorrateiros e {para as moças} de estupradores em potencial.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

COVERT OPS | April's Fool Special Edition

Contra-espionagem, Estratégia e Etiqueta para o dia-a-dia

--X--

Você pode enganar alguém por muito tempo, pode até enganar muita gente por algum tempo, mas não pode enganar todo mundo o tempo todo. Especialmente se uma dessas pessoas for um agent provocateur.

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Não tem certeza se o seu informante está sendo honesto em como ele conseguiu a informação que você precisa? Indeciso se a estória que sua mulher contou sobre como ela chegou muito tarde depois do happy hour com as amigas do trabalho e como "tudo deu errado" no caminho de volta?

Ouça atenciosamente a desculpa esfarrapada e depois peça para contar de novo, só que de trás para frente.

Como a memória imprime continuidade a uma série de eventos, como um disco rígido desfragmentado, uma cadeia de acontecimentos que não aconteceu não possui essa ligação. Ele(a) não vai conseguir sem muito esforço.

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Existem vários manuais que dão dicas de como apontar uma mentira, mas um BOM mentiroso consegue disfarçar a reação emocional padrão. Mas um covert operator não é reativo, ele se antecipa.

Se, como o Doutor House gosta de apontar, "todo mundo mente", para descobrir a reação standard da sua vítima, pergunte pequenas coisas que o(a) safado(a) do seu cônjuge irá mentir, por achar inofensivo. Observe sua reações físicas, expressão corporal e emocionais. Pronto... saberá o que procurar quando for perguntar algo realmente importante no futuro.

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O que você vai fazer quando constatar a mentira? Ora, nas forças especiais aprendemos também punições e torturas diversas, mas vou deixar que use sua criatividade. Ou seja, o problema é seu.
 
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