*ou "ThunderBallCat"?--x--Estava lendo a
Entrevista Com o Diabo no blog do
Bispo Macedo.
Suponho que
Lúcifer esteja entrando em contato com seu advogado (
rá!) neste exato momento porque, vocês sabem, a mídia tem o hábito de distorcer tudo que as celebridades dizem e a imagem que eu tenho do bom e velho
Samael é de um menino mimado e com sérios problemas paternais.
Entretanto, isso me levou a uma linha de pensamento divertida ao ler o post do
MVSMotta em seu blog
Contra a Correnteza. Sobre
Téssalia "Twittess" Sirighelli e como os dois assuntos tem uma interseção quase imperceptível ao olhar casual.
--x--Twittess, participante do
Big Brother Brasil, gera controvérsia no meio das redes sociais. Há uma grande maioria que a
detesta e outra parcela que a
apóia, cada uma com seus motivos justos ou não tão justos. Eu não odeio ou adoro, como poderia se nem a conheço? Porém, como de hábito, a discussão é pautada pelo bom e velho relativismo moral que não é só do brasileiro, é da
condição humana. Um fator que os analistas de ocasião [
leia-se: eu, tu, eles, nós, vós, eles] não se aprofundam muito. Explico...
Não existe
nada que
Twittess tenha feito que qualquer um de nós não
faça ou
fará sob a condição adequada. Nós
trapaceamos, nos
aproveitamos financeiramente dos outros, nós
mentimos,
manipulamos,
trepamos com quem não devíamos e
satisfazemos nossos desejos em detrimento dos sentimentos alheios no curso de toda uma vida
mais vezes do que se pode
contar nos dedos.
Só não falamos disso em público.
Porque não queremos,
nunca, que isso nos
defina. E não queremos que nossa fragilidade seja
exposta em praça pública. Gostamos de pensar que podemos ser
melhores do que isso. Não queremos ser
nivelados por baixo. E isso
"criou" o
Diabo nas diversas transliterações mundiais. O
Diabo nada mais é do que a expiação da culpa por sermos do jeito que somos. Não somos culpados, ele é que é. Ele que nos faz cometer atos indignos, borra nossa definição de certo e errado, nos desvia do caminho...
bullshit!...
Por isso toda sociedade estabelece regras de convivência que torne a vida em conjunto vigiada e restritiva para que não
"escorreguemos" em caos. O que
Twittess fez foi
gradativamente quebrar um
monte delas de uma vez só. No início, ela era considerada só trapaceira. Depois, passou a ser trapaceira e aproveitadora. De trapaceira e aproveitadora, adicionou-se
"mãe adolescente". No início do ano, ela passou a ser
Trapaceira-Aproveitadora-Mãe-Adolescente-Aspirante-à-Fama na visão de quem já a odiava. E, na oportunidade ideal para mostrar a todos que tudo não passava de preconceito, o que ela faz? Deixa a bola cair. Provavelmente em sua boca. Ou caiu de boca nas bolas. Eu não sei, estou apenas especulando.
Anyway... o ponto é que ao resolver dar para o
único compromissado na casa do BBB -
e em público - ela concatenou a imagem de promíscua. Aí é demais para a sociedade aguentar o tranco. E na falta de fogueiras santas de Salem ou exorcismos, a sociedade rebate com pilhéria pesada. Ela se torna o Judas perfeito para se malhar no Carnaval. O retrato de tudo que
"está errado na juventude". A
Prostituta da Babilônia sentada na besta de várias cabeças. Ou, no caso do
Michel, de uma cabeça só: a de baixo.
--x--Não há certo ou errado no caso, entendam. Aliás, nem me importo com essas definições. Posso apenas afirmar, pela minha experiência, que é completamente normal a reação social. Não foi o boquete, foi a afronta pública. Foi a decisão de expor o que todo mundo decidiu, até o momento, que pertence à privacidade de suas camas. Não é diferente de acordar um dia e resolver que tirar meleca no restaurante com os amigos é perfeitamente natural. É como pintar o cabelo de laranja e achar que todas as outras pessoas vão considerar lindo.
E o componente mais importante para se entender a reação social:
ninguém a obrigou a nada disso, ela não apareceu no YouTube por acidente ou maldade de ex-namorado. Ela escolheu cada movimento que fez.
Então, agora,
chupa Tessália...