segunda-feira, 31 de maio de 2010

:: Um Lugar às Segundas

Faltava outro bar mais arrumadinho na minha área. Ok, não que estejam em falta bares e restaurantes no Itaim mas o meio-termo perfeito entre barzinho e balada nem sempre se encontra perto. Agora, para concorrer com o São Bento e Vaca Véia, bem ali do outro lado do meu quarteirão, abriu um filial do Salve Jorge.


*Salve Jorge do Centro*

De ambiente extrovertido e atendimento excelente, o Salve Jorge tem preço acessível, boa comida e se você se chama Jorge pode receber até bons descontos dependendo do dia da semana. Eu conheci o bar no centro, bem alí na porta do antigo Banespa e desde então foi eleito minha casa favorita (até agora) para o encontro com amigos.


*Salve Jorge do Itaim*

Os que bebem (não é meu caso) dizem que a cerveja é ótima a preço digno. Já os que comem (o meu caso) recomendam a Picanha do Jorge, com arroz biro-biro e alho douradinho. Quando com a família e amigos, cada um pediu um prato diferente e ninguém saiu infeliz.


*Salve Jorge do Centro, foto do meu celular*

Mas o que eu ainda não consegui descobrir é se o caldinho de feijão sustenta a nota. De qualquer forma, reclamações - segundo as regras da casa - são com o patrono na porta; aquele segurando a espada ensanguentada.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Uma Arma às Quartas | 24 Horas Tributo

A AK-47, o M16, o SVD e a M60 , já descritas aqui, são realmente armas poderosas. Contudo, são mais adequadas para levar naqueles manjados e românticos pontos turísticos pelo mundo... Bagdah, Teerã, Adis-Abeba, Freetown, Pyongyang... diversão para ser curtida a dois ou em família.

Para o dia-a-dia do homem moderno, nada substituiu uma handgun para encontros inesperados e close combats. E, neste ponto, todo mundo tem sua preferência. Se você está pensando em adquirir uma boa companheira para todas as horas, recomendo a SIG P229... por vários motivos...



Primeiro, porque a SIG P229 é leve, compacta e usada por forças de segurança e contra-terrorismo em todo o mundo. Fácil de portar e disfarçar. Vem em modelos de calibre 9mm parabellum, .40S&W e .357SIG. Pesa em torno de 800g e aceita cartuchos de 10, 12 ou 13 rounds {depende do modelo}.

Segundo, porque possui capacidade para diversos recursos modernos {silenciadores, lanternas, mira laser} que podem ser facilmente adquiridos em lojas afora.



E terceiro, o ítem mais importante, é a arma de nosso contra-terrorista favorito, Mr. Jack Bauer. Sem ela, nosso estimado agente não duraria nem 24 horas solto nas ruas.



Se seu objetivo é um utilitário para o cotidiano ou rápidas fugidinhas de fim de semana no Rio de Janeiro, pode confiar que a SIG P299 é uma boa escolha para se ter ao lado. Além da namorada, é claro.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Previously On LOST

O lado bom de ver algo com baixa expectativa é que qualquer coisa bem-feita satisfaz. Assim foi o último episódio de Lost, "The End", onde finalmente descobrimos o destino final de (quase) todos os personagens e a verdadeira natureza dos Flash-Sideways, a realidade alternativa que era mostrada em suposta rota paralela.

Hoje, com a mente menos veloz, posso separar a análise do capítulo final por cada realidade. Até porque tecnicamente descobrimos que uma é real e a outra... bom, chegaremos lá...

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A Realidade
Aconteceu o que muitos fãs previam, Lost acabou sem dar resposta a várias perguntas bacanas e mistérios surgidos durante 6 anos de transmissão. De onde veio (mesmo) a Ilha? Se o cargo de guardião da Ilha é passado de mão em mão, quem foi o primeiro? E a porra da estátua de 4 dedos? Como Jacob ia e voltava da Ilha ao bel-prazer? Como assim a bomba atômica explodiu e eles não foram afetados? A lista de perguntas sem resposta não cabe num livro. E é melhor deixar assim mesmo. Vamos ficar apenas nos fatos.

A última aventura dos nossos Losties é derrotar a qualquer custo o UnLocke e preservar a ilha. Mas a maioria só quer mesmo é vingança. Jack, agora no posto de guardião, age como sempre no improviso acreditando ser seu destino dar um fim ao responsável pelas mortes de seus amigos e desgraças sem fim que tiveram que passar. Desmond com seu poder de absorção eletromagnética consegue desativar o poder da Ilha tornando UnLocke mortal novamente tempo suficiente para Jack confrontá-lo. Para mim, um dos maiores mistérios de Lost é o corpo velho de Locke consegue aguentar mais de 2 minutos na porrada com qualquer um, mas enfim... no final é um tiro nas costas de Kate que dá fim ao Homem-Fumaça. Enquanto isso, Lapidus e Seus Blucaps conseguem dar um jeito num avião sozinhos com cuspe e fita adesiva onde aguardam impacientemente pelo resto dos tripulantes - Sawyer. Kate e Claire.

Jack, Hurley e Ben Linus correm para a caverna onde Jack passa o bastão para Hurley e salvando Desmond, que estava desfalecido na caverna, se sacrifica para reativar a Ilha - sabendo que iria morrer de qualquer jeito pelo ferimento à faca durante o embate titânico com UnLocke. No fim, Hurley, Ben e Desmond ficam na Ilha enquanto Lapidus, Richard (agora mortal), Kate, Sawyer, Miles e Claire se mandam daquele lugar esquecido por Deus. Fim.

Algumas cenas da Realidade são muito boas mesmo que seu roteiro seja muito duvidoso com influência de filmes de ação já vistos por aí. Tem até pulo com soco de Jack, no maior estilo video game Street Fighter. Os fãs vão comentar ainda das cenas que relembram momentos prévios da série, inclusive a cena final da realidade, TOTALMENTE previsível, mas AINDA ASSIM sensacional, de Jack fechando o olho que permaneceu aberto desde a primeira cena da série. Morreu onde começou a viver. Pelo menos, para nós.

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Flash-Sideways
O grande redentor deste final de série foi a realidade alternativa conhecida como Flash-Sideways pelos fãs. Vimos os losties começando a entrecruzar neste mundo alternativo sem saber onde isso iria dar ou como os acontecimentos desta "realidade" iriam conflitar com o mundo real. E então Desmond (o "Constante") desperta e começa a bagunçar todo o meio de campo, mas com um plano e propósito. Um a um ele vai ajudando a despertar os losties necessários para dar cabo do que precisa ser feito mas... o que precisa ser feito?! O segredo é revelado aos 49 minutos do segundo tempo com Jack sendo o único a resistir aos despertar até que finalmente seu pai e catalisador de quase tudo que motivou seu sofrimento até então retorna e explica... ele está morto. Todos nesta linha de argumento estão. E ao invés de Flash-Sideways esta realidade está mais para Flash-Afterlife. Praticamente todo o cast original participa do encontro final, com Christian Sheppard ("Pastor Cristão") levando todos para seu próximo passo no além vida.

Muitos fãs não vão entender este delicado conceito, porque a idéia de "tempo não-linear" de um limbo (ou purgatório) não é tragável para todos. Já leio por aí gritos de "então eles estavam mortos desde sempre?" e coisas do tipo...

A resposta para isso está em pequenas dicas deixadas pelos persogens... começa quando Kate diz que sentiu muita saudade de Jack, implicando algum tempo decorrido desde seu último beijo. Passa pela despedida de Hurley e Ben, quando ele diz que Ben foi um excelente número 2, implicitamente dizendo que ambos tiveram uma vida protegendo a Ilha juntos e se encontraram no Flash-Afterlife agora. E, para os mais distraídos, o pai de Jack responde claramente quando este pergunta se estão todos mortos agora - "Em algum momento, todos morreram". Acontece que nunca saberemos como foi a vida dos que escaparam no avião, como Desmond saiu da Ilha e mesmo se UnLocke morreu de verdade. Em algum ponto do tempo, a linha da vida de cada um foi rompida e todos foram parar no Flash-Afterlife. O Flash-Afterlife não é "no futuro", existe fora do tempo.

Muitos podem se perguntar porque na partida para o próximo nível, os losties não esperaram por família ou amigos tradicionais, ficando somente com os colegas de aventuras. Por que isso? Outra resposta dada por Jacob como mamão-com-açúcar.

Eles os escolheu por serem como ele: solitários, sem ligações verdadeiras no mundo, mesmo os que tinham família, ela pouco representava em suas vidas. O único momento em que eles se sentiram parte de algo foi em volta dos companheiros de tragédias e vitórias... "Live Together Or Die Alone" se transformou em "Die Alone, Maybe, But Live On All Together"...

Um toque interessante foi que alguns losties não foram despertados, como Ana-Lucia (porque "não estava pronta ainda"), e Ben resolveu ficar mais um pouco - como que para pagar um pouquinho por tudo que fez na vida. Gosto de pensar que ele será um "Desmond", que já desperto ajudará aos outros a cruzar para o outro lado.

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Perguntas respondidas ou não, fica a certeza agora de que Lost nunca foi sobre a Ilha, o maior McGuffin de todos os tempos, e sim, sobre pessoas e seus questionamentos e relacionamentos. Com o último fechar de olhos de Jack ao lado do cão Vincent sorrindo para seus amigos partindo no Ajira, Lost se despede magistralmente deixando para trás fãs que não faziam idéia do vazio que esta série vai deixar para muitos. Até eu, que não levava fé no fechamento da história, fui surpreendido por um sentimento de perda. Um sentimento que, como diz minha mãe, reflete como a morte nos afeta: os que continuam vivendo são os que sofrem mais.

Confesso, eu não estava pronto.
Mas a gente nunca está...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Um Álbum às Quintas

:: Desde os 14 anos eu parei de usar chapéu. Não uso boné. Mas como já usei boinas pretas eu resolvi dar uma chance ao Jason Mraz, aquele cantor cujo sobrenome significa "congelado", e baixei seu álbum de 2008 - We Sing, We Dance, We Steal Things.



Posso afirmar, podia ser muito ruim e não é. Como não assisto novela ou escuto FM, conhecia de passagem "I'm Yours" e "Lucky" (dueto com Colbie Caillat) que não merecem a humlhação da superexposição nas rádios de pagode/axé/sertanejo/pop. Recomendo "Make It Mine", "Only Human". Alguém me diga se "The Dynamo Of Volition" não parece influenciado por Jamiroquai?!

Recomendo para quem gosta de som fácil mas, ao mesmo tempo, com aquele pé na sofisticação. Não é nada de sensacional (claro , o que esperar de um vegetariano plantador de abacate que usa chapéu o tempo todo?) mas ainda assim é melhor do que muita coisa nas trilhas sonoras internacionais da vida por aí.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um Lugar às Segundas

Tenho que confessar, você pode tirar o agente secreto do Rio de Janeiro mas não pode tirar o Rio de Janeiro do agente secreto. Sendo assim, nunca fui fã das pizzas de São Paulo com seu pequeno formato e massa fina. Até que encontrei O Pedaço da Pizza do Itaim Bibi.



Ali n'O Pedaço da Pizza é um pouco diferente das pizzarias que encontrei pelo caminho. Ambiente bacana, a não ser quando está cheio demais, e pizza gostosa com pedaços dignos com preços que variam de $3,80 a $6,00 mais ou menos. Uma variedade bacana tendo inclusive uma de minhas favoritas - tomate seco com rúcula. Na minha outra favorita, a muzzarella básica, o O Pedaço da Pizza não deixa a peteca cair.



O serviço é na contramão. Você senta, vai ao balcão, paga suas pizzas pedaço a pedaço, espera ser chamado e vai pegar. Molhos, condimentos, gelo e afins estão disponíveis no balcão para você se servir à vontade. Caso esteja com preguiça de ir até o Itaim, há também no Paraíso, Augusta e Jardins. Junto com o Pizza Hut, O Pedaço da Pizza ajuda a não ter saudade das pizzas daquela cidade onde colocamos ketchup em tudo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Uma Arma às Quartas

Nos momentos de lazer entre uma missão e outra, há operativos que preferem jogar boliche no shopping com os amigos e os que jogam dardos em pubs para se distrair. Já eu prefiro algo mais intimista, pessoal e potencialmente letal: as hira-shurikens.



As Shurikens, palavra que literalmente significa "Espada Escondida na Mão" são pequenos construtos feitos de certa variedade de formatos e materiais. A mais popular é a Hira-Shuriken, graças aos infindáveis filmes de ninjas da década de 80 e séries afins. Originária do Japão, a hira-shuriken não é especialmente mortal fora das mãos de um shinobi experiente - o que não sou - e seu uso prático visava distrair, ferir ou apenas acertar áreas expostas de uma armadura samurai, como olhos, face e pés. Outro uso interessante era como armadilhas, fincadas no chão para os inimigos incautos pisarem. A típica criatividade bélica do ser humano.



Arremessar uma hira-shuriken exige (muita) prática mas técnica ajuda. O método recomendado é lançar a "estrela ninja" em posição totalmente vertical minimizando efeitos aerodinâmicos que possam afetar sua trajetória. No início, não recomendo treinar dentro de casa sob o custo de uma parede perfurada toda vez que errar o alvo. Ou um gato morto acidentalmente.

Como uma shuriken pode ter formas variadas (estrela, dardo, hélice, etc) um outro fã desta elegante arma é um certo cavaleiro das trevas, morador de Gotham City. Já deve ter ouvido falar dele.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Um Lugar às Segundas

Você não precisa mais atravessar um campo minado em Khandahar, cheios e perigosos mercados de Bagdah ou falsificar passaportes para suspeitos paquistaneses para apreciar a um bom kebab. Em SP, ali mesmo no Itaim, existe a Kebaberia [Itaim].



Na Kebaberia, de decoração apropriada, você pode curtir versões pop de pratos árabes e sul-asiáticos no clima que quiser... seja intimista nos sofás e almofadas ao fundo do restaurante ou nas mesas externas para a galera conversar. Mas esqueça as kaftas, o arroz marroquino e o tabule por um momento e peça a especialidade da casa: o Kebab de Cordeiro. Por aproximadamente $21,50 você assassina a fome com um enrolado de carne macia e magra de mais de 20 centímetros de comprimento e largura considerável com dois molhos à escolha - eu geralmente peço tahine e pasta de alho.



Se você está enjoado das hamburguerias e temakerias por aí, a Kebaberia pode ser um toque diferente pro jantar com a namorada ou o point depois do cinema (o Kinoplex está ali pertinho). E com o wi-fi - cuja senha atual é "kebaberiaitaim"... de nada! - você ainda pode twittar seu próprio review.
 
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