terça-feira, 30 de junho de 2009

Um Serviço Secreto às Terças

Na tragédia do vôo 447, várias teorias foram levantadas na época. Talvez a ilha de Lost os tivesse tragado(rá...), forças eletromagnéticas do triãngulo das bermudas (hein?), há até pessoas que acreditavam em abdução alienígena(acuma?). E um certo grupo não descartava a hipótese de ataque terrorista semelhante ao 11 de Setembro.

Este grupo em especial foi levado muito a sério em parte porque o mundo está perigoso assim mesmo, entretanto, acho que tem mais a ver com eles serem conhecidos como o Direction Générale de la Sécurité Extérieure, ou DGSE, o serviço secreto da França.

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Este escritório francês de inteligência criado em 1982, respondendo diretamente o Ministério da Defesa e um dos poucos conhecidos a alegadamente possuir uma mítica rede Echelon própria {aquela que capta tudo que for enviado em telecomunicações} não é tão conhecido fora da Europa mas teve papel importante em várias grandes operações no mundo.

O único inconveniente é que seus sucessos e fracassos vem mais ou menos na mesma proporção. Se num momento eles ajudam a desbaratar um rede espionagem enorme na guerra fria, num outro ex-agentes botam a boca no trombone sobre operações secretas. Se numa hora eles conseguem libertar seus jornalistas das garras de insurgentes no Iraque, na outra falham miseravelmente em resgatar Ingrid das FARC. Isso quando não são pegos pelos serviços de segurança de outros países por tentativa de assassinato, como caso do Greenpeace.

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Depois da informação "confirmada" de que Osama Bin Laden estaria morto desde 2006 por febre tifóide, é bem capaz que o DSGE realmente encontre, no mínimo, o DNA de Carlos Chacal, nos restos do vôo da Air France.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Uma Arma às Qua... Sextas?!

Existem momentos na vida de um homem onde ele precisa ser discreto. Ao conhecer, biblicamente falando, uma garota nova ele não pode fazer alarde, não é polido. Ao receber uma boa sorte inesperada ou uma herança, não é inteligente virar alvo de inveja alheia, melhor guardar para si e para os seus, não é bom que todo mundo saiba. E quando ele precisa assassinar uma figura proeminente ou uma celebridade, discrição também é a ordem do dia.

Apesar da grande variedade de equipamento existente, os profissionais preferem uma arma barata, eficiente e confiável e - o melhor - completamente descartável. É o caso da favorita dos assassinos profissionais silenciosos, a Ruger MK II (ou III).



Sendo uma semi-automática de calibre de .22, 10 salvas (tá bom assim, Bitt? :-D ) + 1 na agulha e baixo recuo ainda tem uma vantagem a mais, ela é supressed, ou seja... já vem cano verdadeiramente silenciado com óbvias aplicações práticas.



A Ruger MK ("Mark Two") não é potente e nem famosa. É apenas uma ferramenta temporária para uma simples finalidade, a morte silenciosa. Um ou dois tiros no crânio são suficientes pois sua bala não costuma atravessar e sim passear pelo cérebro da vítima. E não sendo uma peça exatamente de colecionador, não provoca apêgo em seu portador... possibilitando seu descarte sem remorso ou mágoa.



Esta arma que parece de brinquedo é levada muito a sério pelos Navy SEALS e o Mossad e seus assassinatos "metsadas" . Aperece também em alguns filmes, como Collateral, Sr. & Sra. Smith e Batman, sempre envolvida em liquidações silenciosas.



Resumidamente, como eu disse no começo, se conhecer alguma celebridade famosa e quiser ficar com sua herança, a Ruger MK provê tudo que você precisa também nos dois casos supracitados: discrição e privacidade para o cavalheiro.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

COVERT OPS | by øø7

Espionagem. Táticas. Etiqueta para o Dia-a-Dia

No ramo da intriga internacional existem apenas dois tipos de pessoas: os paranóicos e... os mortos. Porém, supondo que você não seja um senador corrupto, um terrorista procurado ou um traficante de armas incomodando a concorrência há poucas chances de que você tenha seu e-mail rastreado por algum governo.

Mas caso sua megalomania ache que seu troca-troca de filmes pirateados, sua reunião da comunidade no orkut de bukkake ou seu caso com a estagiária do almoxarifado são tão importantes assim, ok, então faça como os russos e árabes.

1) Crie uma contade e-mail conjunta onde todos os participantes tenham a senha, 2) certifique-se de acessar esta conta de lan houses ou cibercafés e 3) nunca envie nenhuma mensagem. Nunca. Salve-as todas como drafts (rascunhos) e com remetentes exdrúxulos. Como a mensagem não sai da sua caixa de e-mail, os algoritimos de rastreamento na rede nunca são acionados.

Se parece piada, empresas de espionagem industrial levam muito a sério. E algumas células terroristas também.

Se bem que, em minha opinião, se você é um terrorista ou realmente gosta de bukkake, Abu Graib é mesmo o seu lugar.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Uma Arma às Quartas

Você provavelmente já está cansado destes alarmes que não impedem realmente nenhum roubo, servem apenas para criar uma pequena ilusão de segurança e chatear os vizinhos com "este automóvel está sendo roubado, por favor ligue para...".

Se você procura realmente um sistema de proteção anti-furto eficiente, faça você mesmo. E pros iniciantes eu certamente aconselharia uma combinação do alarme tradicional ligado a uma Claymore M18A1, por várias razões.



A Claymore é uma mina direcional relativamente leve, prática e versátil. Consiste basicamente de um invólucro côncavo-convexo, contendo uma camada de C-4 e uma matriz de aproximadamente 700 esferas que, em caso de explosão, e graças ao seu formato dinâmico, cobrem um ângulo de 60 graus de eficiência a 1.200 m/s sendo positivamente mortal a 50m com alcance máximo de 250m.



Os uso mais comum da Claymore é em armadilhas. Entretanto ela pode ser disparada remotamente e até mesmo em tempo (curto) programado. Por esta malemolência, o tratado que controla o uso de minas permite seu manuseio em modo remoto. É tão simples que até uma criança pode aprender, e muitas aprendem, a começar pela primeira instrução na sua superfície ("este lado virado para o inimigo"). Ela possui até mira.



Mas só por precaução evite deixar o explosivo virado para a rua quando sair do carro, ligar o alarme e for ao supermercado. Afinal, não queremos causar nenhum acidente de trânsito, queremos?

terça-feira, 16 de junho de 2009

Um Serviço Secreto às Terças

Se a última vez que você ouviu falar de um atentado terrorista na Alemanha foi num filme do Spielberg, isso pode ter várias razões. Afinal, fundamentalistas islâmicos não devem gostar da estadia em uma comunidade onde a carne de porco e outras coisas impuras são o cardápio principal. Mas, se eu fosse de apostar, diria que tem mais a ver com outro grande orgulho alemão: a Grenzschutzgruppe Neun. Conhecido também como o GSG-9.

Depois do desastre em Munique, em 1972, as forças de segurança alemãs chegaram à óbvia conclusão de que deviam maneira no chucrute, fazer alguns abdominais e voltar para a escola. Então em 1973, a Polícia federal Alemã criou um grupo de inteligência, tática, resgate e contra-terrorismo que até hoje é considerado o melhor do mundo no que faz. E da mesma forma que o velho Logan, o que ele faz de melhor não é nada agradável.

Segundo dados oficiais, o GSG-9 comemorou mais de 1500 missões (a maioria secretas) desde que foi fundado mas apenas em 5 delas foi obrigado a disparar uma bala - não é exatamente o caso do BOPE no Rio de Janeiro, mas enfim... por isso boa parte das agências contra-terroristas, incluindo as americanas, forjaram seu treino no GSG-9.

Seu caso mais famoso é da tomada do Boeing 737 da Lufthansa, em 1977, onde o GSG-9 em apenas 7 minutos dominou e matou três terroristas, ferindo um quarto e salvando todos os reféns no que foi considerado até hoje o mais difícil cenário de sequestro que uma força de segurança poderia conter.

Esqueça o filme e a série sobre a SWAT americana. Num modelo político onde 20% de perda em reféns é considerado um sucesso, prefira um time onde qualquer perda é considerada inaceitável. Num evento chamado SWAT World Challenge, o GSG-9 chutou a bunda de todos os concorrentes mundiais 7 vezes seguidas.

É como se fosse a Portela nos áureos tempos do carnaval.
Se os portelenses de Madureira usassem armas automáticas.
Hm... ok, péssimo exemplo.

domingo, 14 de junho de 2009

COVERT OPS | by øø7

Espionagem. Táticas. Etiqueta.

Não importa se você é um operativo altamente treinado, uma adolescente apaixonada ou um comprador de produtos online. Cedo ou tarde, você vai acabar na posição de se encontrar com alguém que você não conhece e, principalmente, ainda não confia. Para encontros com informantes da Al-Qaeda, garotos do Orkut ou o cara que quer comprar seu playstation3 no Mercado Livre a regra é a mesma: "seguro" morreu de velhice.

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Num ponto de encontro, quem marca o local tem o controle. Controla a hora, o território e as rotas de saída.O melhor ponto de encontro é aquele onde você se sente seguro. Alguns cafés que ficam em livrarias e lojas tem um ambiente charmoso, sofisticado. Mas também câmeras de segurança espalhadas e sistemas de detecção contra porte de arma. Às vezes, também possuem excelentes capuccinos.

Inseguro sobre quem está se encontrando com você? Celulares hoje em dia vem com boas câmeras. Aprenda a silenciar o ruído de obturador do seu telefone e tire discretamente algumas fotos do suspeito seu encontro. Apropriado também para placas de carro, dica sempre útil quando deixo alguém num táxi com motoristas que parecem mal intencionados.

Se o propósito da reunião é uma transação de negócios, dessas que começa online e termina numa praça de alimentação de shopping, não tenha medo de ser rude. Seja um carregamento de Semtex ou um iPhone que esteja vendendo, nunca se sabe se aquela pessoa é mesmo quem ela diz ser. Peça a identidade e um comprovanete de residência se for receber em cheque. E fotografe tudo. O comprador pode até se ofender, isso é o de menos, mas nunca negar.

Seja lembrado(a). Uma roupa mais chamativa, uma cor diferente ajudam. Mas nada intimida mais um possível meliante do que ser identificado. Algumas piadas ou gracejos para o atendente ou garçonete que o forcem a interagir com o suspeito não falham. Caso ele esteja de má-fé, ele sabe que um "por favor, me diz o que você acha de homem desses que usa bigode!" marca o alvo na lembrança de um transeunte melhor do que uma gorjeta de $50.

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Ok, talvez uma gorjeta de $50 faça mais efeito, mas enfim...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Obama Encontra Osama?

Segundo um boletim lberado pela CIA, e noticiado pelo BreakingNews no Twitter, o homem mais procurado do mundo estaria no Paquistão. É provável que, se não foi achado e possui uma conexão com a internet, Osama Bin Laden também saiba onde está agora, não é ?

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Vamos admitir a hipótese de que a CIA não seja tão idiota de liberar esta notícia ANTES da captura e que o ISI, o serviço secreto paquistanês, esteja ajudando. Isso pode significar duas coisas

Pode ser um caso clássico de gato-que-subiu-no-telhado: 1) o ISI achou Bin Landen. 2) o ISI não éconhecido por ser gentil e respeitador da Convenção de Genebra. 3) Osama morre. 4) Agora a CIA tem um problema. 5) Resolve forjar uma história que envolva a captura heróica e infeliz morte por...por... eles vão inventar alguma coisa criativa.

Ou é apenas para jogar farelos aos porcos de vez em quando quando a pressão no hemisfério norte aumenta.

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Eu pessoalmente, prefiro a minha versão "O Brasil acha Bin Laden", afinal, segundo Líder, um país que acha petróleo no fundo do mar, pode achar um avião... e pode achar qualquer um numa caverna imunda no Paquistão.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Uma Arma às Quartas

Toda mulher costuma dizer que tamanho não é documento e que nada adianta ter uma AK-47 no meio das pernas se não puder usá-la corretamente... {yeah, right} ... pelo menos quando se trata de armamento, elas estão bem próximas da verdade. Apesar de poderosos e famosos, levar fuzis ou rifles para alguns tipos de combate urbano pode ser a maneira mais rápida de descobrir isso.

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Quando o assunto é conquistar pequenos terrenos {como o pagode do seu vizinho para destruir o aparelho de som}, combate à curta distância {como a velha discussão doméstica sobre o controle remoto}, ou invadir favelas {para pegar sua namorada pro cinema} a melhor resposta, muitas vezes, é um submachine gun, e dentre elas eu destacaria a Heckler & Koch MP5.



A HK MP5, no modelo da imagem, pesa em torno de 3kg, utiliza munição de 9x19mm parabellum, pode disparar virtualmente 800 rounds por min, tendo uma velocidade de 400m/s com magazines de 15 a 30 tiros. Poder efetivo em 25/100m, podendo ferir até 150m.



É encontrada em qualquer país que possua uma força de segurança especializada, o Brasil incluído. Se ela te parece familiar, não é coincidência. Nosso policial e torturador favorito, Capitão Nascimento, a empunha em muitas cenas de Tropa de Elite.



:: O inconveniente é que mesmo a polícia convencional do RJ/SP tem acesso ao armamento, o que significa que o tráfico também tem..

terça-feira, 9 de junho de 2009

Serviço Secreto

Há algum tempo eu aprendi que bom senso é a única coisa na vida que todo mundo acha que tem mais do que a pessoas ao lado. A internet é um palco da discussão livre, mas como todo cômodo, existem coisas que você não faz em área comunal... côco é uma delas, tirar melecas do nariz é outra... propagar NeoNazismo é uma outra opção do que não se deve fazer em público.

É contra o bom gosto e os bons costumes.
Pra não dizer - uma tremenda babaquice.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um Serviço Secreto às Terças

Todo bom filme sobre a guerra fria ou espionagem dos anos 80 tem alguma menção ao antigo Comitê de Segurança do Estado. O CSE é tão famoso que é nome até mesmo de lojas no Brasil. Aliás, eu aposto como qualqjuer garoto um dia já sonhou em conhecer seus segredos ou, se americano fosse, morria de medo de seu nome. Ok, se você não está ligando o nome à pessoa, talvez melhore se eu escrevê-lo no original, o velho Komityet Gosudarstvjennoj Biezopasnosti, ou pra encurtar , o KGB.

A mítico Comitê era, de um modo geral, uma organização formada por vários braços miltares e de inteligência soviéticas que operavam de modos distintos. Durante toda sua história, o KGB perseguiu e matou mais operativos e desertores do que a CIA e o Mossad juntos. Até porque, proporcionalmente, seu dever era lidar com um território e ameaças maiores e ao mesmo tempo infiltrar-se e tentar minar a influência americana que crescia durante a Guerra Fria. É creditado também ao KGB a tentativa de assassinato de João Paulo II. Com tanta coisa pra fazer e tão pouco tempo, a agência se dividia em 16 Diretórios, numerados, dentre os mais notáveis o Primeiro e o Quinto, responsáveis por espionagem internacional e cobate à dissidência política, respectivamente. Esses mesmo diretórios eram divididos em secretarias sem fim que tornavam o KGB, no fim das contas, um grande cabide de empregos da Mãe Rússia.

Sua influência era tão grande que pelo menos uma dúzia de casos de espionagem de longo prazo dentro dos EUA é hoje conhecida. Uma das especialidades do Comitê era converter descontentes em agentes duplos, pagando sempre em dinheiro ou diamantes. Muitos destes casos já foram levados á telas de cinema como, por exemplo, Breach... sobre um agente duplo que foi encarregado de caçar a si mesmo no FBI.

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Em 1995, ela é desmantelada e é criada a Federalnaya Sluzhba Bezopasnosti, ou FSB... mesma agência, com nome menos assustador. Apesar de suas atividades parecerem um pouco mais transparentes ao público da antiga União Soviética e não saiam por aí matando a torto e à direita, especialistas afirmam que a organização é ainda mais perigosa uma vez que nos dias de Guerra Fria, qualquer organização coligada com o KGB precisava ter vínculo com o estado. Hoje, pelo contrário, qualquer instituição de fundo de quintal pode fazer parte da FSB, sendo usada como fachada para suas operações. A FSB também não tem qualquer qualquer pudor de recrutar qualquer um que fale russo, tenha família russa ou que simplesmente queira trabalhar pra eles. Você pode enviar seu curriculum pra eles até pela internet.

A estrutura de diretórios foi mantiada, só que agora alfanumérica, tendo seu braço mais famoso o Diretório K, que cuida dos assuntos estrangeiros, mais por culpa da série ALIAS do J.J. Abrams do que por atividades famosas mesmo.

Mesmo que a guerra fria já tenha acabado há muito tempo, velhos hábitos custam a morrer, então a FSB continua em seu projeto de recrutamento, gerenciamento de fachadas para lavar seu dinheiro, desinformação e, eventualmente, execução de agentes infiltrados em seu território graças à ajuda de agentes duplos que não param de bater em sua porta ansioso por trair seus respectivos países.

Ah, sim, eles não matam mais anticomunistas.
Agora sim, podemos nos sentir seguros.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

COVERT OPS | by øø7

Espionagem. Táticas. Etiqueta.

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Não é polido entrar na casa dos outros sem ser convidado. Mas caso precise invadir a mansão de um poderoso chefão do tráfico colombiano ou apenas pegar seu cortador de grama que o vizinho pegou emprestado e nunca devolveu, como ter sucesso sem ser denunciado e mordido pelos quatro Rottweillers no quintal?

1) Pegue um extintor de incêndio. Aquele que está debaixo do banco do seu carro e que você nunca usou pra nada.

2) Uma baforada nas narinas do pobre animal e ele vai ficar mansinho e não vai te incomodar mais por um looooongo tempo.

3) Não diga para a SUIPA que eu te contei.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Uma Arma às Quartas

A AK-47, o M16, o SVD e a M60 , já descritas aqui, são realmente armas poderosas. Contudo, são mais adequadas para levar naqueles manjados e românticos pontos turísticos pelo mundo... Bagdah, Teerã, Adis-Abeba, Freetown, Pyongyang... diversão para ser curtida a dois ou em família.

Para o dia-a-dia do homem moderno, nada substituiu uma handgun para encontros inesperados e close combats. E, neste ponto, todo mundo tem sua preferência. Se você está pensando em adquirir uma boa companheira para todas as horas, recomendo a SIG P229... por vários motivos...



Primeiro, porque a SIG P229 é leve, compacta e usada por forças de segurança e contra-terrorismo em todo o mundo. Fácil de portar e disfarçar. Vem em modelos de calibre 9mm parabellum, .40S&W e .357SIG. Pesa em torno de 800g e aceita cartuchos de 10, 12 ou 13 rounds {depende do modelo}.

Segundo, porque possui capacidade para diversos recursos modernos {silenciadores, lanternas, mira laser} que podem ser facilmente adquiridos em lojas afora.



E terceiro, o ítem mais importante, é a arma de nosso contra-terrorista favorito, Mr. Jack Bauer. Sem ela, nosso estimado agente não duraria nem 24 horas solto nas ruas.



Se seu objetivo é um utilitário para o cotidiano ou rápidas fugidinhas de fim de semana no Rio de Janeiro, pode confiar que a SIG P299 é uma boa escolha para se ter ao lado. Além da namorada, é claro.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Um Serviço Secreto às Terças

Se você acha que tem problemas com vizinhos, pense de novo, pois podia ser bem pior. A menos que tenha que minas terrestres na porta da sua casa para seu vizinho não invadir e fique o tempo todo preocupado que ele não construa mísseis com o único objetivo de tomar seu terreno, você está com sorte. De fato, podia ser ainda mais difícil se seu vizinho possuisse um serviço de inteligência cuja único objetivo na vida é acabar com você usando qualquer meio necessário.

Assim é o Research Department for External Intelligence, ou RDEI, o principal serviço secreto da Coréia do Norte, responsável por espionagem extra-territorial.

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O pouco conhecido e sinistro RDEI responde diretamente a King John-Il, o Don King coreano, e {diferente das agências mais conhecidas} é dividida em apenas algumas poucas seções... sendo as principais "EUA", "Coréia do Sul" e "Japão", resumindo sua mentalidade a "ficamos de olho nos EUA porque queremos anexar a Coréia do Sul e destruir o Japão porque... ora... nós apenas não gostamos dos japoneses".

Levando-se em consideração que o país não é muito bem visto e foi adicionado ao polêmico Eixo do Mal de George W. Bush, sanções econômicas são retaliações normais. Desse modo, o RDEI investe em outro campo.

Em conluio com outros países não muito bem relacionados, tais como o Irã, o RDEI rouba, trafica, contrabandeia todo e qualquer equipamento, informação e armamamento para financiar a corrida nuclear natal. Também planeja e executa diversas operações de desinformação na tentativa de minar o governo sul-coreano.

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Em resumo, faz todo o possível para encher o saco dos outros e ainda se acha no direito inalienável de fazer isso.
Exatamente como seu vizinho.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Contos de Espionagem



Capítulo 8 - O Triâgulo

Assim que chegou ao hotel e cruzou as portas da suíte reservada para eles, Bat-Seraph avisou que iria entrar em contato imediatamente com seus informantes, a maioria pertencente à comunidade judaica local. Muito pouco de excitante acontecia neste canto do mundo que pudesse interessar ao Mossad, entretanto, para dias como esses é que o serviço de inteligência israelense se antecipava.

Fez algumas ligações e marcou um encontro. Avisou a ßønd que tinha que sair primeiro para recebê-lo. Deixou um aviso com o endereço de um restaurante com a hora ideal para sua chegada e já se retirava em carreira quando de lance de olho percebeu sua mala ainda aberta.

Foi até ela e ao puxar o zíper olhou na direção do chuveiro, onde agora Jåµë§ se banhava. Sorriu maliciosamente e puxou algo do fundo da mala, levando consigo.

Quando ßønd finalmente saiu da sua demorada ducha, encontrou apenas as indicações de Bat-Seraph e um bloco de notas.

Ao volante do poderoso Aston Martin, Jåµë§ ßønd puxou do bolso interno do paletó a folha arrancada. Não conhecia muito de São Paulo, então não se afastou do caminho traçado pelo GPS. Estacionou, ainda que com alguma dificuldade, bem perto da pequena rua próxima ao famoso centro de consumo paulista da Oscar Freire.

Seu instinto lhe dizia para não ir desarmado, porém ao carregar sua pistola não levou nenhum clipe extra tentando ser, só esta noite, um pouco otimista. Afinal, era apenas um encontro preliminar.

Carregava em seu bolso apenas documentos, dinheiro, a chave do Aston e no coldre discreto a ASP 9mm. Deu boa noite à eficiente e linda hostess do restaurante e logo encontrou Bat-Seraph sentada no canto em companhia de um homem jovem e muito bem vestido. Jovem demais para este tipo de trabalho. Aparentavam estar bem confortáveis um com outro, denotando conhecimento prévio.

Ele a admirou por muito tempo antes de se aproximar. Todo o seu corpo agora sendo contornado por um vestido preto, provocante mas na medida certa, que valorizava e mostrava muito mais do que ela ousaria mostrar em seu país natal, ele imaginava. Mas aqui, nesta latitude, ela estava à vontade para tentar e seduzir com sua sinuosidade todos os homens presentes. Inclusive ßønd. Um pensamento o ocorreu. Onde ela teria conseguido se arrumar que não fosse no hotel ?

Com seu peculiar autocontrole, desanuviou estes pensamentos, deixando-os de lado como se nunca existissem e se aproximou de ambos pegando-os sutilmente de surpresa.

"Boa noite" - ele disse interrompendo a conversa. Ele notou que ela estava também à caráter.

"Olá, Jåµë§! Que bom que se juntou a nós." - disse ironicamente - "este é George Schuved."

O jovem o analisou com os grandes olhos e em seguida perguntou: "E acredito que o senhor é... "

"ßønd. Jåµë§ ßønd." - ele completou, já se adiantando em apertar sua mão.

"Prazer... posso chama-lo de Jåµë§? Nós não somos muito formais aqui."

"Naturalmente." - ele consentiu com o balançar do rosto - "mas, em que ponto estamos na conversa ?"

"Hmm... estritamente negócios, huh? Ok... deixe-me ver... ah, sim. Mohamed Ibn Batut está numa cela especial no consulado esperando transporte para Guantanamo."

"Qual acusação? Só por fraudar passaportes?" - perguntou ØØ7.

"Obviamente, não. O senhor Ibn Batut parece estar ligado a bem mais do que isso e a polícia federal brasileira esteve trabalhando com a Interpol tentando implica-lo como cúmplice em alguns recentes atentados em Bagdá e em Beirute contra cidadãos americano-israelenses. Por uma extrema falta de sorte ele foi preso há dois dias e está sendo mantido lá até agora sem que ninguém apele por ele. O governo americano assumiu com o consentimento da República que quer, na verdade, se livrar deste inconveniente."

"Mas existe a possibilidade de falarmos com ele, não é mesmo?" - Sarah Bat-Seraph resolveu participar da conversa.

"Sim, sim... mas como eu havia dito antes de chegarmos ao restaurante, ele não está falando com os americanos. Não confia em nenhuma das promessas deles. E quem pode culpa-lo?"

Bat-Seraph e Schuved soltaram um abafado riso, seguido de outro de ßønd.

Sentiu sede e resolveu pedir algo para beber. Fez sinal para uma garçonete que tinha acabado de sair da cozinha que prontamente o atendeu.

"Por favor, eu gostaria de um vodca-martini." - ele reparou que seus olhos eram muito atentos, ansiosos - "Batido, não mexido."

A garçonete anotou sem demonstrar nada perante o pedido pouco usual e nem pediu maiores explicações. ßønd achou que seu drinque favorito estava provavelmente na moda ou algo parecido. Talvez fosse hora de ser original ou deveria permanecer no clássico? Distraído por estes pensamentos, mas nem tanto, assistiu Bat-Seraph e George Schuved acertando o próximo passo, uma visita agendada à Ibn Batut logo pela manhã.

Quando o martini chegou, sorveu um gole e o deixou no único espaço livre de canetas, agendas e anotações... perto de Bat-Seraph. Encostou de leve em sua mão, fazendo com que ela se retraísse. Uma atitude estranha vinda de Sarah. George assistiu a cena e nada comentou.

Nesse momento, ßønd deduziu tudo.
A troca de vestido.
A aparente cumplicidade de ambos.
O ciúme discreto.

Observou fixamente os possíveis ex-amantes com ar triunfante e continuou a ouvir atentamente o plano. Em certo momento, George Schuved anunciou :

"Acho que por hoje é só, amanhã temos que acordar muito cedo. E eu odeio acordar dedo demais, Sarah. "

"Olhe só, eu também... " - disse ØØ7, olhando cinicamente para Sarah - " ... parece que temos mais uma coisa em comum. "

Antes que Schuved ou Bat-Seraph pudessem argumentar seu comentário, ele pegou sua taça de martini para um último bom gole. Um frio percorreu seu estômago quando um facho de cor vermelha - normalmente invisível - iluminou a taça, indicando a direção de uma mira laser.

ßønd e Bat-Seraph reagiram ao mesmo tempo. Ela pulou em direção ao ponto de luz no peito de Schuved. Mas ßønd a empurrou para o chão, muito mais forte. O som muito baixo de uma janela perfurada foi audível apenas para os presentes mais próximos.

"Saia de cima de mim !" - ela o virou para o lado procurando por Schuved. Sabia exatamente o encontraria antes mesmo de ver o corpo. George Schuved estava ao chão e tentava falar alguma coisa mas o sangue jorrava de sua boca impedindo qualquer palavra inteligível. ßønd sabia que era uma questão de segundos para que ele morresse e nada poderiam fazer para evitar... a não ser localizar seu algoz.

O público do restaurante percebera o ocorrido e entrara em pânico total, empurrando os que não conseguiam sair mais velozmente. Mas em pouco tempo, o ambiente ficou vazio.

Pegou Bat-Seraph pela mão e a puxou para perto. Ela já estava com sua arma em punho, tirada do pequeno coldre em sua coxa direita pronta para matar. Estava recomposta mas seus olhos emavam uma ira contida.

" Ele morreu. " - disse devagar.

ßønd puxou sua pistola, se amaldiçoando por ter não ter trazido mais munição e lembrando que seu carro estava a 100 metros dali, espaço suficiente para serem pegos, caso fosse um esquadrão de assassinos.

"Vamos torcer para não termos o mesmo destino."

Fim do capítulo 8
 
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